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Os 42 quilómetros da maratona de Lisboa foram para um queniano e uma etíope

Zablon Chumba a chegar à meta da maratona de Lisboa.
Zablon Chumba a chegar à meta da maratona de Lisboa.
FILIPE AMORIM

Zablon Chumba e Abebech Bekele foram os vencedores, este sábado, da maratona de Lisboa que contou com cerca de 15 mil participantes. O queniano fixou um novo recorde pessoal, nos 2:07:11s, e a etíope demorou 2:29:00s a cumprir a prova. Hélder Santos e Sara Urbano foram os melhores atletas portuguesas

O queniano Zablon Chumba e a etíope Abebech Afework Bekele venceram, este sábado, a 12.ª Maratona de Lisboa, masculina e feminina, respetivamente, que colocou em prova um recorde de 15 mil atletas, entre Cascais, Oeiras e a capital portuguesa.

Zablon Chumba, de 33 anos, completou os 42 kms do novo percurso, com partida em Carcavelos e meta no Terreiro do Paço, em 2:07:11, um novo recorde pessoal, que melhora em dois segundos o seu registo anterior, em Doha, em 2023.

O pódio da prova nacional ficou completo com os etíopes Gadisa Birhanu Shumie, em segundo lugar, com o tempo de 02:07.25, e Limenih Getachew Yizengaw, na terceira posição, após cortar a meta ao fim de 2:08.57.

“Estou muito agradecido e feliz com esta vitória. É a minha primeira vez em Lisboa e isto dá-me maior motivação para continuar a correr. É um percurso que dá um bom ritmo, bonito e perfeito”, afirmou Chumba, recordista da Maratona do Porto, em 2021, com o registo de 02:08.58.

Abebech Bekele venceu a prova feminina.
FILIPE AMORIM

Entre as mulheres, a primeira atleta a chegar à capital portuguesa foi Abebech Afework Bekele, de 34 anos, depois de completar o percurso em 2:29:00, logo seguida da compatriota Asmare Beyene Assefa, com 2:29.09, e da queniana Rael Nguriatukei Kinyara, que fechou o pódio com a marca de 2:29.22.

Na prova de elite, Hélder Santos foi o melhor representante nacional, tendo encerrado os 42 kms em 2:58.02, enquanto André Costa, da Casa do Benfica de Reguengos de Monsaraz, foi o primeiro português a cortar a meta, ao cabo de 2:27.09.

“Já tinha feito segundo e terceiros lugares em anos anteriores e, no ano passado, fiz 03:04 numa prova diferente e no início do ano. Esta foi a primeira vez que cheguei em primeiro. Gosto desta prova, é na nossa capital, emblemática e junto ao mar, que é o que mais gosto”, destacou Costa, atleta amador, militar de profissão.

Já entre as atletas portuguesas, Sara Urbano foi a primeira a chegar ao Terreiro do Paço, numa manhã cinzenta e pautada por alguma chuva ligeira, com o registo 2:49.58, ao passo que Patrícia Carreira, entre as atletas de elite, fez o melhor tempo (3:01.02).

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