Motos

Moto GP: Marc Márquez vence Grande Prémio da Áustria, Miguel Oliveira foi 17.º

Moto GP: Marc Márquez vence Grande Prémio da Áustria, Miguel Oliveira foi 17.º
Klaus Pressberger

O espanhol da Ducati bateu o compatriota Fermin Aldeguer (Ducati) e o italiano Marco Bezzechi (Aprilia). Oliveira confessou ter sido "uma corrida difícil"

O espanhol Marc Márquez (Ducati) venceu o Grande Prémio da Áustria de MotoGP, 13.ª ronda do Mundial de motociclismo de velocidade, em que o português Miguel Oliveira (Yamaha) foi 17.º classificado.

Marc Márquez bateu o também espanhol Fermin Aldeguer (Ducati) por 1,118 segundos, com o italiano Marco Bezzechi (Aprilia) em terceiro, a 3,426, enquanto o piloto luso cortou a meta no penúltimo lugar, a 34,008 segundos do vencedor.

Com estes resultados, Marc Márquez, seis vezes campeão do mundo, reforçou o comando do campeonato, agora com 142 pontos de vantagem sobre o segundo classificado, o seu irmão Alex Márquez (Ducati), que hoje foi 10.º.

 Miguel Oliveira (Yamaha) disse esperar uma corrida difícil, mas admitiu ter sofrido “mais do que na corrida de sábado”.

“Sabíamos que ia ser uma corrida difícil. Percebi no ‘warm up’ [aquecimento] que, com o pneu médio traseiro, íamos sofrer mais do que ontem [no sábado]. No arranque fiquei a patinar, fiquei logo muito para trás. Tentei gerir os pneus mas gastei-os na mesma, já não tinha pneus a meio da corrida”, explicou o piloto natural de Almada, em declarações à Sport TV, frisando que, neste circuito, “os pontos fracos da mota são demasiado evidentes”. Segundo contou aos microfones da televisão portuguesa, o objetivo passou por aproveitar a corrida para “recolher dados e tentar perceber o que melhorar”.

As quatro Yamaha terminaram nas últimas quatro posições, com o português a ser o penúltimo classificado, atrás das duas oficiais mas à frente do seu companheiro de equipa na Pramac, o australiano Jack Miller.“ Temos de estar todos alinhados sobre o ponto fraco da mota. Acredito que a Yamaha e os engenheiros, pela diferença que faz o Fábio [Quartararo], pensem que precisa de mais tração para sair das curvas mas, na minha opinião, é preciso também à entrada da curva”, avisou o português.

Agora segue-se o Grande Prémio da Hungria, no próximo fim de semana, num circuito desconhecido para todo o pelotão.

“Acredito que pode ser melhor, é um circuito novo para todos. Uma das prioridades passa por conseguirmos ter a nossa relação de caixa e as mudanças no sítio certo logo desde o início, o que não vai ser fácil. É um circuito muito lento, com pouca fluidez”, concluiu o português, 25.º classificado do campeonato, com seis pontos.

Tem alguma questão? Envie um email ao jornalista: tribuna@expresso.impresa.pt