Aconteceu pouco depois do arranque da 2.ª parte: vários espontâneos, dois homens e duas mulheres, vestidos de polícia, invadiram o relvado onde França e Croácia disputavam a final do Mundial, tendo sido rapidamente parados pela segurança, sem antes terem, até, cumprimentado alguns jogadores.
Poucos minutos depois, o grupo Pussy Riot, banda feminista conhecida pela oposição ao presidente Vladimir Putin, reivindicou a invasão num comunicado publicado no Twitter e Facebook.
No comunicado, o grupo explica a invasão como um protesto contra a falta de liberdade de expressão do regime russo, pedindo a libertação de presos políticos, nomeadamente do cineasta Oleg Sentsov, que está em greve de fome bem como o fim das detenções arbitrárias de quem manifeste oposição ao governo russo.
De acordo com a Reuters, que falou com uma das manifestantes ao telefone, os quatro elementos do protesto estão numa esquadra a ser interrogados. A FIFA diz estar a investigar a falha de segurança que permitiu a entrada do quarteto, não se manifestando quanto aos propósitos do grupo.
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