O comentador e analista Tomás da Cunha escalpeliza a derrota de Portugal no último jogo da fase de grupos e fala de um duelo em que a gestão da vantagem foi passiva e onde as notas positivas são mais individuais do que coletivas, com destaque para as exibições de Diogo Dalot e Vitinha
Não se repetiu o pleno de vitórias de 1966 e 2006. Fernando Santos não deixou de fazer a rotação prevista e Portugal até começou por cima, mas a gestão da vantagem foi passiva e permitiu que a Coreia do Sul chegasse a um apuramento épico. As notas positivas são individuais, mais do que coletivas. Diogo Dalot, não só pela assistência, provou que é o lateral-direito adequado para desequilibrar mais vezes na direita. Quando a seleção nacional quis a bola, ela passou sempre pelos pés de Vitinha. Deu ritmo e variedade através do passe. Talvez não chegue para ganhar o direito à titularidade.
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