• Expresso
  • Tribuna
  • Blitz
  • Boa Cama Boa Mesa
  • Emprego
  • Expressinho
  • O Mirante
  • Exclusivos
  • Semanário
  • Subscrever newsletters
  • Últimas
  • Classificação
  • Calendário
  • Benfica
  • FC Porto
  • Sporting
  • Casa às Costas
  • Entrevistas
  • Opinião
  • Newsletter
  • Podcasts
  • Crónicas
  • Reportagens
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • RSS
Tribuna ExpressoTribuna Expresso
  • Exclusivos
  • Semanário
Tribuna ExpressoTribuna Expresso
  • Últimas
  • Classificação
  • Calendário
  • Benfica
  • FC Porto
  • Sporting
  • Casa às Costas
  • Entrevistas
  • Opinião
  • Newsletter
  • Podcasts
Exclusivo

Mundial 2022

“Foi caótico, esperei 5h”, “não é o quarto que pedi”, “implorei por toalhas”: uma visita a duas vilas onde dormem milhares durante o Mundial

Fan Village Cabins Free Zone
Fan Village Cabins Free Zone
D.R.
A Tribuna Expresso visitou a Cabins Free Zone e a Caravan City, em Doha, e ficou a conhecer os problemas e as virtudes pela voz de quem está por lá a pernoitar. “Não sabem o que estão a fazer. Fui ao Mundial na Rússia, não se pode comparar. Por lá estive muito bem. Aqui é estranho”
“Foi caótico, esperei 5h”, “não é o quarto que pedi”, “implorei por toalhas”: uma visita a duas vilas onde dormem milhares durante o Mundial

Hugo Tavares da Silva

enviado ao Mundial 2022

O sossego e a pasmaceira que se vislumbram dentro da Fan Village Caravan City, um dos locais que acolhe milhares de adeptos, não sugere que se está a viver um Campeonato do Mundo. Está quase deserto. O calor não será o maior aliado de ajuntamentos pela tarde. Há muitos pufes, quase todos vermelhos, um ecrã gigante onde passam os jogos e, funcionando como as paredes de um túnel em direção ao futebol, há vários quiosques a vender comida. Dois camelos testemunham tudo, perto de um sintético para jogatanas com os pés e de um pedaço de terra com areia para os que se queiram aventurar no voleibol de praia.

“É uma merda”, desabafa inesperadamente, como se dissesse bom dia, um homem, na casa dos 40 anos. Prefere não ser identificado. Pagou 200 dólares por noite – cerca de €190 – e ficará cinco noites. O problema, algo transversal a todas as conversas que tivemos, foi o check-in. “Foi caótico. Três horas para o check-in. Cheguei à uma da manhã e tive quarto às quarto”, conta este indiano que reside no Dubai. O drama não se ficou por aí, pois não obteve o que reservou.

Apesar de tudo, livrou-se de, como aconteceu a outros, chegar ao quarto e estarem lá outras pessoas. Depois, convocou o bom senso. “São coisas normais que acontecem num edifício novo ou num hotel novo. Por dentro é bom”, concede finalmente. “Ótima cama, confortável, água fria e água quente. À noite mostram todos os jogos, há muitos sítios para comer. Há um spa.” A sério!? “Sim, é muito decente. É bom quando andas tanto, rejuvenesce-te.” Pouco depois encontrámo-lo e está também dentro de uma caravana.

SubscreverJá é Subscritor?Faça login e continue a ler
Inserir o CódigoComprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler
Relacionados
  • “Não sei nada do país, capital, nada, só Ronaldo. Oxalá levante a taça”: pelas ruas e estádios da improvável terra de Cristiano

  • Entre camelos com botox e hospitais para falcões, há um absurdo que separa o luxo da realidade no Catar

Tem alguma questão? Envie um email ao jornalista: htsilva@expresso.impresa.pt

Mundial 2022

  • Mundial 2022

    “De noite, o perigo era que algum felino nos atacasse”: Leandro Pighi e três amigos pedalaram por África e Médio Oriente até Messi

    Hugo Tavares da Silva

  • Mundial 2022

    Meio ano depois e há migrantes que ainda não foram pagos pelo trabalho no Mundial do Catar. Centenas nunca vão receber o que lhes é devido

    Marta Gonçalves

  • Mundial 2022

    FIFA abre processo disciplinar para investigar alegado comportamento ofensivo dos argentinos nos festejos na final do Mundial

    Lusa

  • Mundial 2022

    “Foi uma decisão estúpida”: futebol francês prossegue chuva de críticas a 'Dibu' Martínez devido aos festejos após conquista do Mundial

    Pedro Barata

+ Exclusivos
+ Artigos
  • A casa às costas

    “Num jogo, na Grécia, os adeptos quiseram invadir o campo, a polícia usou gás lacrimogéneo e tivemos de fugir para debaixo das bancadas”

    Alexandra Simões de Abreu

  • Entrevistas Tribuna

    Dos €65 milhões prometidos “ainda não chegou um euro” ao desporto português: “Estamos a desperdiçar gerações e gerações de atletas”

    Francisco Martins

  • A casa às costas

    “Senti que estava confortável em não jogar no Benfica, não gostei disso e fui para o Nottingham Forest ganhar 10 vezes mais”

    Alexandra Simões de Abreu

  • Análise

    Noronha Lopes já não cheira a outsider no Benfica e voltou cheio de emoção e crítica, mas ainda com pouco de concreto

    Diogo Pombo

    Lídia Paralta Gomes

+ Vistas
  • A casa às costas

    “Senti que estava confortável em não jogar no Benfica, não gostei disso e fui para o Nottingham Forest ganhar 10 vezes mais”

  • Ténis

    Amanhã o sol vai nascer de novo para Coco Gauff, a campeã que aprendeu esta lição em Roland-Garros

  • A casa às costas

    “No Sporting, não gostei da maneira como fui tratada pela treinadora. Pela atleta que sou, pelo profissionalismo que tenho, não merecia”

  • Análise

    Noronha Lopes já não cheira a outsider no Benfica e voltou cheio de emoção e crítica, mas ainda com pouco de concreto

  • Entrevistas Tribuna

    Chegou lá acima e disse “não caias, Celeste!”: a portuguesa com “quatro olhos abertos” que arbitrou a final do Mundial de ténis de mesa

  • Portugal

    Ronaldo desfruta de “competir bem contra gente 20 anos mais nova” e critica “os papagaios que estão em casa e dão a opinião” sobre Martínez

  • A casa às costas

    “Foi no Catar onde ganhei mais dinheiro. Quando lá cheguei a gasolina estava a 20 cêntimos. Era mais barata que uma garrafa de água”

  • Entrevistas Tribuna

    Dos €65 milhões prometidos “ainda não chegou um euro” ao desporto português: “Estamos a desperdiçar gerações e gerações de atletas”

+ Vistas
  • Expresso

    A desilusão Guns N’ Roses em Coimbra: o passado não volta mais e a voz de Axl Rose também não

  • Expresso

    Há 27 bairros de barracas na Grande Lisboa: "Trabalho, sou segurança, mas tive de construir uma casa ilegal para dar um teto à família"

  • Expresso

    Um espectro paira sobre a Europa: forças armadas alemãs têm três anos para se preparar contra ataque russo

  • Expresso

    Preços exorbitantes e longas caminhadas para contornar empreendimentos de luxo: em Grândola as praias não são iguais para todos

  • Expresso

    Massimo fez 12 anos de formação de piano em apenas 2, teve 20 valores, recebeu uma bolsa mas ainda faltam €38 mil para ir estudar nos EUA

  • Expresso

    Carolina Patrocínio: ”Criaram a narrativa de que sou uma miúda mimada e caprichosa, o que não se cola com a pessoa que eu sou”

  • Expresso

    Guns N’ Roses em Coimbra: o alinhamento de 28 canções e os vídeos de uma ‘maratona’ de 3 horas

  • Expresso

    Posso exigir saber quanto ganham os meus colegas? Há alterações a caminho