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Mundial 2022

A Europa prevalece no Catar. Marrocos é uma seleção europeia em termos de cultura e a Argentina joga como um clube da Liga dos Campeões

A Europa prevalece no Catar. Marrocos é uma seleção europeia em termos de cultura e a Argentina joga como um clube da Liga dos Campeões

Philipp Lahm

Antigo campeão do Mundo de futebol

Campeão do Mundo em 2014, Philipp Lahm fala sobre os oitavos de final, as equipas que ainda permanecem e como a Europa continua a ditar o estilo vencedor, mesmo nas equipas não-europeias. O alemão vê também o próximo Mundial como uma oportunidade do velho continente encontrar um novo concorrente nas Américas

Os quartos de final estão a decorrer e toda a gente fala de Marrocos. Pela quarta vez, uma nação africana, e pela primeira vez uma nação árabe, está entre as últimas oito seleções. Geograficamente, isso é verdade, mas em termos de cultura futebolística, Marrocos é uma seleção europeia. Uma das estrelas, Achraf Hakimi do PSG, nasceu em Madrid e jogou em todas as equipas juvenis do Real. A outra, Hakam Ziyech, do Chelsea, cresceu nos Países Baixos e ganhou nome no Ajax.

Marrocos, cuja costa pode ser facilmente vista da Andaluzia, adaptou o seu futebol ao estilo espanhol. Os jogadores são leves, ágeis, flexíveis e tecnicamente bons. A equipa defende com dedicação e contra-ataca com coragem. “Temos de copiar o jogo dos europeus”, diz o selecionador de Marrocos, Walid Regragui, “e trazer os nossos próprios valores”. Marrocos derrubou a Espanha nos oitavos de final.

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