Lionel Messi irrita Bruno Vieira Amaral porque a perfeição perfeita, infalível, é absolutamente desumana, desinteressante, vazia. O argentino é como um Deus todo-poderoso, infinito e imortal. Ele não é como Diego Maradona, que foi um deus grego, com o seu génio e mau génio, irascível e abrasivo, sanguíneo e sentimental. Messi é o Alfa e o Ómega, não tem começou nem terá fim
Talvez o que me irrite em Messi seja a persistência do génio, a forma metódica, maníaca, como não desperdiçou uma gota do talento com que nasceu, como, ao fim de quase décadas no topo, por lá se mantém sem um ano sabático, sem uma reforma antecipada que lhe permitiria o regresso triunfal, sem uma pausa, apenas um ligeiro declive após a saída do Barcelona.
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