O presidente da Federação Portuguesa de Futebol e o chefe da comissão organizadora do torneio que Portugal, Espanha e Marrocos vão acolher em conjuntos estão na capital da Tailândia a ter reuniões com dirigentes à margem do Congresso da FIFA. A ideia é informar líderes de outras federações sobre “o legado” que os organizadores da prova querem deixar
O presidente da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), Fernando Gomes, e António Laranjo, líder do comité da candidatura de Portugal, Espanha e Marrocos à organização do Mundial2030, apresentaram, esta quarta-feira, o torneio a representantes da Oceânia à margem do Congresso da FIFA, que esta semana se está a realizar em Banguecoque.
Na capital tailandesa, entre eventos previstos na agenda da 74.ª edição do evento da FIFA, o líder da federação e o chefe do comité organizador da candidatura ibero-marroquina têm participado em reuniões com várias federações e confederações, porque, apesar de esta ser uma candidatura única, ainda terá de ser validada em congresso no final do ano.
De acordo com a assessoria de imprensa da candidatura, Gomes e Laranjo encontraram-se com presidente da Confederação de Futebol da Oceânia, Lambert Matlock, e com o seu secretário-geral, Franck Castillo, durante a manhã, seguindo-se, durante a tarde, um encontro com o presidente da federação australiana, Anter Isaac, e o seu diretor-executivo, James Johnson, que recentemente, organizaram, juntamente com a Nova Zelândia, o Mundial feminino de 2023.
Na quinta-feira, a agenda dos responsáveis portugueses está preenchida com os presidentes das confederações que suportam a candidatura, caso da Confederação Africana de Futebol (CAF) e da UEFA, e com os presidentes das federações de Estados Unidos, México e Canadá, os países que vão organizar o Mundial2026.
“Apesar de se tratar de uma candidatura única, o processo burocrático é exatamente igual ao de candidaturas anteriores e seremos avaliados pelos votos que conseguirmos no Congresso de dezembro, por isso é tão importante partilhar com o maior número dos responsáveis que integram esse universo eleitoral, aquilo em que estamos a trabalhar, como pretendemos organizar o Mundial e o legado que pretendemos deixar. É o que faremos nos diferentes fóruns até final do ano”, afirmou Fernando Gomes.
Portugal, Espanha e Marrocos vão organizar o Campeonato do Mundo de 2030, anunciou a FIFA em outubro do ano passado. Por ser a edição centenária do torneio, contudo, o jogo inaugural da prova será em Montevidéu, no Uruguai - país que acolheu o primeiro Mundial da história, em 1930 - e as duas partidas seguintes vão ser jogadas na Argentina e no Paraguai.
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