Francisco Neto é um homem de continuidades. Selecionador nacional desde 2014, apresenta, nos últimos anos, uma base de jogadoras pouco ou nada alterada — das convocadas para o Mundial, só Ana Seiça, Ana Rute e Ana Capeta não foram chamadas para o passado Europeu e 10 mulheres superam as 80 internacionalizações — e vinha consolidando um 4-4-2 losango que se confundia com a identidade desta equipa.
No entanto, o treinador é o primeiro a dizer que, na Nova Zelândia, “tudo são primeiras vezes para Portugal”. Talvez ao abrigo desse espírito, o Mundial tem trazido novidades para a equipa nacional.
Desde logo, a estrutura tática mudou, com a adoção de três centrais quer contra os Países Baixos, quer diante do Vietname; de um encontro para o outro, houve sete mudanças, com nomes fortes como Dolores Silva, Andreia Norton ou Diana Silva no banco; numa equipa cheia de gente muito experiente, o onze contra as asiáticas tinha seis titulares com 26 anos ou menos e quatro que faziam a estreia a atuar de início numa fase final de uma grande competição.
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