Exclusivo

Mundial Feminino 2023

Tatiana Pinto: “Os nossos nomes estarão sempre associados ao futebol feminino em Portugal. Não há nada que pague esse feito”

Tatiana Pinto: “Os nossos nomes estarão sempre associados ao futebol feminino em Portugal. Não há nada que pague esse feito”
Fiona Goodall - FIFA/Getty
Na alegre zona mista depois do Portugal - Vietname, a média refletiu, em conversa com a Tribuna Expresso, sobre uma seleção que marca “um antes e um depois” na história e que se habitou a "quebrar barreiras". Sem clube depois de terminar contrato com o Levante, uma das jogadoras portuguesa mais cotadas sabe que defrontar os EUA é uma montra especial, mas “não está preocupada com isso”. Lúcia Alves expressa “confiança” no triunfo frente às bicampeãs, ideia reforçada por Ana Borges: “Se nós não acreditássemos, faríamos as malas e iríamos embora”

Talvez haja alguma poesia em haver um lugar mágico no simbolismo mas feio na envolvência. Quiçá agarrada a esta ideia, talvez por mero acaso, a seleção nacional fez de Hamilton o seu salão de festas. Depois de lá ter garantido o bilhete para o Mundial, no play-off intercontinental de fevereiro, foi, também, no Stadium Waikato que se festejaram os primeiros golos na fase final da competição e se somou o triunfo de estreia.

As duas cidades com mais habitantes da ilha norte da Nova Zelândia estão nas pontas opostas deste pedaço de terra. Auckland a norte, Wellington a sul. Na estrada que liga ambas, a uns 120 quilómetros para sul de Auckland, fica Hamilton, com os seus 179.000 habitantes espalhados, como é normal por aqui, por longos quilómetros de subúrbios, onde os prédios escasseiam.

Hamilton é, basicamente, uma cidade que se foi criando por estar ali, no caminho entre dois pontos social, económica e politicamente importantes. A estrada atravessa-a, sem um começo nem um final claros da urbe, cujo centro é, sejamos claros, desprovido de beleza. Há um conjunto de restaurantes das mais variadas gastronomias — italianos, turcos, brasileiros, vietnamitas, japoneses — e poucos espaços agradáveis para o visitante, por exemplo, se sentar a desfrutar da paisagem. Bem, talvez isso seja de propósito: em terra de paisagem, senhor turista, é para circular, não para parar.

Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler

Tem alguma questão? Envie um email ao jornalista: tribuna@expresso.impresa.pt