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Mundial Feminino 2023

Fortes, rápidas e (até agora) imbatíveis nos grupos: a análise aos EUA, as bicampeãs mundiais a quem Portugal tem de ganhar

Lindsey Horan, a capitã dos EUA, já marcou dois golos neste Mundial.
Lindsey Horan, a capitã dos EUA, já marcou dois golos neste Mundial.
Robin Alam/USSF

Portugal entrará no derradeiro jogo do grupo E, na terça-feira (8h, RTP1), frente aos Estados Unidos da América, sabendo que só uma vitória fará a seleção nacional seguir em frente. O problema é que as americanas, das principais candidatas à vitória final mesmo passando uma fase de menor fulgor, nunca caíram na fase de grupos de um Mundial

João Almeida Rosa

João Almeida Rosa

Treinador de futebol

A multinacional Nike, de origem norte-americana, tem transmitido ao Mundo várias mensagens importantes. Uma das mais repetidas nos últimos anos, com inúmeros anúncios televisivos, campanhas online ou outdoors em cada canto diz que ‘Impossible is Nothing’, ou ‘Nada é Impossível’. À primeira vista, a missão das Navegadoras nesta terça-feira parece, de facto, impossível – mas, no desporto, em particular no futebol, sabemos que esse é um conceito que não raras vezes é derrotado. Diz-nos a Nike, mas também este Mundial que já conta com vitórias da Nova Zelândia sobre a Noruega ou da Colômbia sobre a Alemanha. Talvez lhes tivessem dito também a estas seleções que era impossível ganhar os respetivos jogos, mas não foi.

Ainda assim, cada jogo é um jogo. Os Estados Unidos da América (EUA) nunca caíram na fase de grupos de um Campeonato do Mundo – na verdade, nunca caíram antes das meias-finais (!) –, Portugal nunca marcou um golo às americanas nos já 11 jogos em que as duas equipas se enfrentaram, e que resultaram em 10 derrotas e um empate para as portuguesas, e mais estatísticas haveria a comprovar a dificuldade da tarefa da equipa de Francisco Neto. Mas também é verdade que no último jogo realizado, em 2021, Portugal perdeu apenas por 1-0, o que comprova o crescimento do futebol feminino nacional e a diminuição das distâncias face às bicampeãs mundiais.

Um 4-3-3 que parece tradicional, mas não é assim tanto

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