A eliminação com um empate histórico
“Infelizmente, hoje sai daqui a equipa que não merecia estar fora do Mundial, acho que fizemos um jogo enorme, dos melhores que fizemos nos últimos anos, fomos coletivos, não tivemos medo de ninguém, fizemos aquilo que tínhamos de fazer, fomos muito competitivos. Eu, enquanto treinador, e todos os portugueses, só temos de estar orgulhosos destas jogadoras.”
“A melhor versão de Portugal, mais coletiva, as jogadoras foram brilhantes, interpretaram à risca a nossa estratégia, tivemos as nossas oportunidades - para mim, as melhores do jogo. Não conseguimos concretizar, vamos embora, mas vamos de cabeça erguida.”
É maior o amargo de boca ou o orgulho pela prestação?
“Neste momento é sempre um amargo [de boca], amanhã é o orgulho. Foi o que lhes disse lá dentro: só têm de estar orgulhosas do que fizeram, são incríveis. Muitas delas com um passado de seleção muito grande, de muita luta, acho que se o grande objetivo era criar referências, vamos criá-las. Toda a gente que está associada ao futebol feminino tem de estar orgulhosa, os clubes de onde elas vêm, os clubes, as associações, a federação, as equipas técnicas delas… Só temos palavras de agradecimento para as nossas jogadoras.”
Portugal mostrou o que vale neste Mundial?
“Para nós, enquanto equipa técnica, sim. Claro que há sempre coisas a melhorar, claro que em todos os jogos queríamos mais, não há dúvidas, mas, do outro lado, não nos podemos esquecer de quem estava. Antes de vir para cá dissemos que o grande objetivo era sermos competitivos e competir, e acho que Portugal foi incrível em todos os minutos que jogou no Campeonato do Mundo.”
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