Histórico: Camila Rebelo campeã europeia dos 200 costas
Em Belgrado, a portuguesa fez um tempo de 2.08,95 minutos, novo recorde nacional. É o melhor resultado de sempre de uma nadadora nacional em Europeus de natação
A nadadora portuguesa Camila Rebelo sagrou-se campeã da Europa, ao vencer a final dos 200 metros costas dos Europeus aquáticos, em Belgrado, com um tempo de 2.08,95 minutos, novo recorde nacional.
Camila Rebelo, que tinha nadado a distância em 2.11,42 minutos nas eliminatórias e em 2.10,73 nas meias-finais, passou a liderar a prova nos últimos 50 metros e acabou com um novo máximo histórico, batendo um registo que já lhe pertencia (2.09,54).
Depois de, em 2023, ter sido quinta nos Europeus na mesma distância, na qual tem marca de qualificação para os Jogos Olímpicos Paris2024, a portuguesa de 21 anos deixou para trás duas húngaras, com Dora Molnar (2.09,02) em segundo lugar e Eszter Szabo Feltothy (2.09,21) em terceiro.
Este é o melhor resultado de sempre de uma nadadora portuguesa em Campeonatos da Europa de natação.
Depois da conquista, Camila mostrou-se emocionada: “Eu não tenho palavras, quando vim para aqui, a minha ambição seria passar uma meia-final, uma final, porque não estou no meu pico de forma, aproveitar ao máximo o que é um campeonato europeu. Chegar aqui fazer recorde nacional, fazer recorde pessoal, fazer abaixo do mínimo para os Jogos, ser campeã europeia, não tenho palavras”, assumiu, visivelmente emocionada, em declarações à agência Lusa.
A nadadora de Coimbra venceu a final em 2.08,95 minutos, melhorando o seu antigo recorde nacional, que era 2.09,54, e mostrando ainda mais vontade de trabalhar para os Jogos Olímpicos Paris 2024, para os quais já tinha mínimos.
“Dá-me ainda mais vontade de trabalhar no que estou a fazer para chegar aos Jogos da melhor maneira possível”, referiu.
Em Paris 2024, Camila Rebelo sabe que “vai estar muito mais gente”, mas assumiu que ficou com ainda mais vontade de “trabalhar para estar na melhor forma”.
Camila Rebelo é a única portuguesa com mínimos para os Jogos presente em Belgrado, uma opção que se revelou acertada.
“Mesmo que tivesse corrido mal, eu queria ter tentado competir em grandes competições. Acho que falta muitas vezes durante a época ter grandes competições. Aproveitar um Europeu, em ano que já teve Mundial, acho que foi bom”, assumiu.
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