“Poderíamos estar a falar de um 5-1 e estamos a falar de um 0-1.” As palavras de Bruno Lage no final doBenfica-Barcelona mostraram um treinador satisfeito com o nível apresentado pela sua equipa, mas lamentando-se da falta de acerto no momento do remate.
Após a primeira mão dos oitavos de final da Liga dos Campeões, era inevitável não olhar para o resultado, na perspetiva portuguesa, como uma oportunidade perdida. O Barça, líder da La Liga, a equipa do fenómeno Lamine Yamal, do craque Pedri ou do eterno goleador Lewandowski, ficou com 10 aos 22', por expulsão de Cubarsí, um cartão vermelho que se seguia a um arranque cheio de energia da equipa da casa. Dava a clara sensação de um gigante estar vulnerável, que era possível derrubar o colosso catalão.
Não foi assim. Pela primeira vez em toda a história da Liga dos Campeões, uma equipa esteve tanto tempo a jogar fora de casa em inferioridade numérica e, mesmo assim, conseguiu vencer. A derrota do Benfica lê-se e explica-se por um conjunto de fatores, dos quais faz parte a eficácia sublinhada por Bruno Lage, mas que não se limitam a estar mais ou menos acertado no remate.
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