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Do banco vieram a eficácia, a capacidade aérea e o perigo no passe: o que Trincão, Gonçalo Ramos e Diogo Jota deram à seleção nacional

Do banco vieram a eficácia, a capacidade aérea e o perigo no passe: o que Trincão, Gonçalo Ramos e Diogo Jota deram à seleção nacional
NurPhoto

Depois de nenhum deles ter tido minutos em Copenhaga, em Alvalade Trincão marcou sempre que rematou e Gonçalo Ramos ganhou maior percentagem de duelos no ar do que Cristiano Ronaldo. Diogo Jota destacou-se na ameaça no passe. A vitória por 5-2 após prolongamento frente à Dinamarca também se fez de mudar na frente. Algo que Martínez resistiu fazer na 1.ª mão

Fazer pior seria difícil. Relembrando apenas alguns dados do Dinamarca-Portugal, na quinta-feira, em Copenhaga: 23 remates da equipa da casa, contra oito de Portugal. Nove remates enquadrados dos nórdicos, contra três da seleção nacional. Um remate dentro da área para Portugal, contra 17 da Dinamarca. Apenas 16 toques dentro da área adversária para Portugal, que comparam com os 41 dos locais. Nos golos esperados (xG, de expected goals), estatística que avalia o perigo de cada finalização, a Dinamarca chegou aos 2,8 e Portugal ficou-se pelos 0,5.

Foi, nas palavras de Roberto Martínez, a “pior exibição” de Portugal nos últimos dois anos. “Há jogos assim, em que não sai nada”, disse Cristiano Ronaldo na antevisão à 2.ª mão, ainda que os jogos em que “não sai nada” não sejam assim tão incomuns na seleção nacional nos últimos meses - vide Euro 2024.

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