O Sporting venceu sem comprar jogadores a preços estratosféricos. Com treinador e jogadores, e não o presidente, como motor do clubismo. Com um treinador que foi perseguido e deu uma bofetada de luva branca ao corporativismo medíocre de quem despreza o talento em nome do estatuto. Não é só o jejum que dá força a este momento – “a sede de uma espera só se estanca na torrente”. É, depois de tanto tumulto e depressão, ter vencido o campeonato de forma “inteira e limpa”. Perdoem-me os gentios, mas estou tão feliz. Daniel Oliveira, colunista do Expresso e sportinguista, escreve sobre o título nacional do Sporting