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Bruno Lage e Rui Borges têm de ser generais e Florences Nightingales, líderes inspiradores e enfermeiros compassivos. Uma coisa terão de evitar a todo o custo: as queixas. Ninguém gosta de ouvir queixinhas. E queixinhas vindas de treinadores de grandes são particularmente irritantes. Têm de deixar essa tarefa a quem faz análise e pode desculpar certas exibições e resultados com o azar das lesões
Os departamentos clínicos de Benfica e Sporting parecem enfermarias da Grande Guerra. No Benfica, além do santo padroeiro dos lesionados, o infeliz Renato Sanches, são baixas Florentino, Di María, Alexander Bah, Manu e Fredrik Aursnes. O passivo está concentrado no meio-campo, já para não falar no lugar amaldiçoado de lateral-direito. Conseguirá Bruno Lage fazer omeletes sem ovos? Será uma oportunidade para os jogadores da equipa B, os mais jovens, dando cumprimento, por caminhos tortuosos, à filosofia de aposta na prata da casa?
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