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Opinião

Nuno Mendes, jogador de ficção científica

Nuno Mendes, jogador de ficção científica
Sebastian Widmann - UEFA

Contra a superioridade coletiva dos espanhóis, foi o talento individual de Nuno Mendes a equilibrar o jogo e, depois, a desequilibrá-lo a favor de Portugal. Bruno Vieira Amaral sublinha que este terceiro título é de toda a seleção nacional, mas é um bocadinho mais do lateral-esquerdo

Três títulos internacionais em nove anos para a seleção portuguesa. Ora aqui está um belíssimo começo de um livro de ficção científica da década de 90 do século passado. Como explicar aos que nasceram neste século a alegria que foi regressar aos grandes palcos no Europeu de 1996, com a geração de ouro, e sairmos de lá contentes com o título de Brasil da Europa ou de melhor seleção do mundo sem balizas? O problema nunca foi a qualidade dos jogadores. Ou eram os últimos trinta metros ou a falta de músculo ou a tendência suicida para a auto-sabotagem.

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