O que me custa ver, enquanto benfiquista e admirador do jogador que Rui Costa foi, e cujo benfiquismo não me atrevo a pôr em causa, é a onda de ataques sujos de que tem sido alvo, e que ultimamente só se tem agravado, e, em simultâneo, a sua absoluta impreparação intelectual, académica e profissional para o cargo
escritor
Tenho seguido este processo (chamemos-lhe assim) eleitoral do Benfica com a distância que se recomenda a um adepto que não é sócio do clube e a inevitável curiosidade antropológica que estas batalhas sempre despertam. Lembro-me bem das eleições que levaram Manuel Damásio à presidência do clube, num momento dramático da história do Benfica, em que a extinção não era uma possibilidade completamente descabida. E lembro-me ainda melhor das eleições que opuseram Vale e Azevedo a Luís Tadeu, num momento ainda mais delicado.
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