Não será necessário o título mundial para validar o talento desta geração, mas sabe-se que ajuda. Estando numa das últimas etapas formativas, o mais importante é a forma como os jogadores se vão desenvolvendo em contextos de máxima exigência. Mas esta geração quer ganhar e está preparada para ganhar. Portugal joga a meia-final do Mundial sub-17, com o Brasil, na segunda-feira (16h, Canal 11)
Historicamente, o Mundial sub-17 não é a praia favorita das seleções portuguesas. De resto, não participava nessa competição desde 2003, exactamente nas mesmas circunstâncias em que esta geração se apurou. Em Viseu, Vieirinha, Miguel Veloso, Paulo Machado, Saleiro e o promissor Márcio Sousa bateram a Espanha e sagraram-se campeões da Europa. No banco, estava João Moutinho. A equipa orientada por Bino Maçães voou para o Catar desde a Albânia, superando a França com categoria. Falando de jogadores em idade precoce, recomenda-se alguma prudência em relação ao futuro, mas não é exagero considerar que esta fornada tem todas as condições para vingar.
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