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Pinto da Costa

“É como se a cidade perdesse o avô”: dentro do último adeus a Pinto da Costa, “o grande herói do Porto e dos nortenhos”

“É como se a cidade perdesse o avô”: dentro do último adeus a Pinto da Costa, “o grande herói do Porto e dos nortenhos”
RUI DUARTE SILVA

O luto tingiu a azul a cidade do Porto, terra natal de Jorge Nuno Pinto da Costa, falecido no sábado aos 87 anos, a quem milhares de portistas dedicaram cânticos, lágrimas e cachecóis, esta segunda-feira, num Dragão de portas abertas

A gravata azul clara salta à vista ao pescoço de Rui Alves. Nota-se que não é um acessório a que recorra normalmente, ao contrário do blusão, o capacete de moto e a cigarreira de prata com o brasão do Futebol Clube do Porto que herdou do sogro. “Tem uns 70 anos; foi a minha sogra que lhe ofereceu quando começaram a namorar. Ele era o sócio 200 e tal.” De cigarro na boca, dá passos lentos mas impacientes pela Alameda das Antas, relvado de pouco menos de meio quilómetro que se estende da Igreja Paroquial de Santo António das Antas até ao Estádio do Dragão, que esta segunda-feira de manhã se tingiu de azul para a despedida do “presidente dos presidentes”, como descrito pelo clube que Jorge Nuno Pinto da Costa serviu durante 42 anos.

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