A primeira-parte
“Primeiro de tudo, uma primeira-parte desastrosa. Entraram as camisolas, mas as camisolas não jogam. É preciso correr, é preciso dinâmica, é preciso reagir à perda da bola; a transição defensiva foi muito, muito, muito má. Não basta ter contrato. Não basta ser bonito nas redes sociais, não basta ser da formação. É a pior primeira-parte de sempre do FC Porto, de sempre. Na segunda-parte as coisas mudaram. Estamos numa fase em que tudo nos acontece, falta aquela pontinha de sorte - no primeiro golo do Boavista não há canto; o Sérgio Oliveira falhou um penálti. E há muitos jogos e houve jogadores que foram retirados deste jogo de uma forma injusta. Começo por dizer - para não me interpretarem mal - que os principais culpados somos nós. O Boavista foi competente e se jogar sempre assim, com esta agressividade (que não vi muitas vezes), vai continuar na I Liga.”
Mea culpa
“Falhei como treinador. Sabia que o Boavista vinha mais coberto e tentei arranjar soluções, com o Fábio, que define bem, largura do João Mário e do Manafá. E gente por meio, com o Marega, e gente na profundidade, com o Moussa Marega. Foi tudo pensado e trabalhado e pedido aos jogadores, mas errei."
Champions
“Não quero falar da Juventus, outra competição. Esta é a nossa competição, a mais importante. Quem não percebe o que é o FC Porto, o que é estar no FC Porto, não pode estar no nosso grupo. E a mim cabe-me tomar essas decisões: pode ser 20 anos, 40 anos, feito no clube ou ser estrangeiro; é indiferente.”
O filho Francisco
“A função do Francisco era entrar e fazer aquilo [sofreu um penálti, desperdiçado por Sérgio Oliveira, e esteve na origem de um golo anulado pelo VAR”
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