A vitória
"Na primeira parte entrámos bem, diante de uma equipa que tem vindo a subir de qualidade, que nesta fase se agarra a tudo o que pode, como é algo normal de quem luta por algo difícil. A nossa entrada é boa, mas com a saída do Corona desequilibrámos a nossa estrutura. Entrámos com uma configuração assimétrica e quando ele saiu tivemos de reconfigurar tudo. A equipa perdeu-se no campo e o adversário no único remate que faz empata. Na segunda parte voltámos ao que era a nossa estrutura habitual, o 4-4-2, e fazemos uma segunda parte forte. Nunca olhámos para o adversário com um sorriso, fomos sérios, honestos, humildes, nunca nos embriagámos... Fomos muito verticais, a tentar ferir o adversário, a ir à profundidade. Podíamos ter feito dois, três, quatro golos, e no final aconteceu o que aconteceu, diante de uma equipa que se agarra a tudo".
Os momentos finais de aflição
"É natural, mas não deve acontecer. Quem entra em jogo tem de perceber que a arte de defender é tão bonita como a de atacar. Não podemos pensar em marcar um golo e depois sofrer. Pode ter sido por acaso, mas não é, aconteceu porque tinha de acontecer. Nós segurámos com tudo... Cantos, bolas a rondar a área, quando nada fazia prever".
Manter a pressão sobre os rivais
"É sempre importante ganhar. Vínhamos de um empate, mas já demos boas respostas no passado. A equipa tem esse ADN. Há semanas falámos no Pepe, mas aqui temos onze, vinte e tal Pepes... Eles encarnam essa forma, essa ambição está enraizada na equipa".
A ausência de Sérgio Conceição no banco
"A ligação é forte, conhecemo-nos muito bem, já são dez anos. A identificação é tal, mas preferia não cá estar. A comunicação não é fácil, a falta do líder faz-se sentir. Os jogadores olham para o banco e não está lá a principal figura. Tentamos atenuar ao máximo, passámos a mensagem, às vezes entra, outras vem com delay, mas no global tudo o que estava planeado foi conseguido".
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