FC Porto

FC Porto lamenta agressões durante a Assembleia Geral e promete “identificar os responsáveis”

FC Porto lamenta agressões durante a Assembleia Geral e promete “identificar os responsáveis”
Stephen Pond - EMPICS

Em comunicado, o clube salienta que os acontecimentos da noite de segunda-feira “mancham uma história centenária de cultura democrática” e que tudo fará para garantir condições de segurança para a reunião magna da próxima semana

Expresso

O FC Porto condenou os “desacatos entre associados, incluindo agressões físicas” que se geraram durante a Assembleia Geral extraordinária de segunda-feira à noite, marcada pelo caos e que acabou suspensa e remarcada para dia 20, na próxima semana.

Depois de um longo silêncio oficial, o clube lançou um comunicado em que frisa que os acontecimentos “mancham uma história centenária de cultura democrática” do FC Porto, prometendo recorrer aos “meios que tem ao seu alcance para identificar os responsáveis por agressões físicas” e também mobilizar “os restantes órgãos sociais tendo em vista a abertura de processos disciplinares”.

Por fim, a direção do FC Porto, liderada por Jorge Nuno Pinto da Costa, garante que tudo fará para “auxiliar a Mesa da Assembleia Geral a garantir máximas condições de segurança” para a reunião da próxima segunda-feira, em que se votarão alterações aos estatutos do clube, a meses das eleições que deverão acontecer em abril de 2024.

Leia aqui o comunicado:

“Sobre os acontecimentos que marcaram a Assembleia-Geral do FC Porto realizada ontem, a direção do clube tem a comunicar:

1. Participou nesta assembleia uma quantidade de associados muito superior ao habitual, o que é um sinal de vitalidade do FC Porto e da sua dimensão associativa que cumpre assinalar como muito positivo.

2. A reunião começou com uma intervenção do presidente do FC Porto em que, ao anunciar o seu próprio voto de reprovação de alguns artigos da proposta de estatutos, se indiciou que a noite poderia ficar marcada por um debate franco e aberto da proposta que estava a ser apreciada.

3. Os desacatos entre associados, incluindo agressões físicas, que se geraram durante a intervenção de um membro da comissão de revisão dos estatutos e depois da participação de um associado são condenáveis e mancham uma história centenária de cultura democrática.

4. A direção do FC Porto recorrerá aos meios que tem ao seu alcance para identificar os responsáveis por agressões físicas e mobilizará os restantes órgãos sociais tendo em vista a abertura de processos disciplinares.

5. A direção do FC Porto desenvolverá todos os esforços para auxiliar a mesa da Assembleia-Geral a garantir máximas condições de segurança na reunião da próxima segunda-feira.

A direção do FC Porto apela a que os associados voltem à Assembleia-Geral de 20 de novembro, convicta de que, ao contrário do que aconteceu ontem, todos saberão estar à altura do momento e dignificar o FC Porto”.

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