FC Porto

André Villas-Boas apresenta candidatura à presidência do FC Porto na próxima semana

André Villas-Boas fotografado em casa, no Porto, olhando para uma foto tirada no dia da sua apresentação como treinador do FC Porto, em 2010
André Villas-Boas fotografado em casa, no Porto, olhando para uma foto tirada no dia da sua apresentação como treinador do FC Porto, em 2010

Apresentação vai acontecer na próxima quarta-feira, às 19h00, na Alfândega do Porto

Lusa e Expresso

André Villas-Boas vai apresentar a sua candidatura à presidência do FC Porto na próxima quarta-feira, às 19h00, na Alfândega do Porto, confirmou à Lusa fonte da candidatura do treinador de futebol.

O antigo treinador dos dragões, de 46 anos, apresenta-se às eleições do clube portuense, que devem ser marcadas para abril de 2024.

Nuno Lobo, que concorreu ao último ato eleitoral, era até agora o único candidato.

Pinto da Costa, de 86 anos, é presidente do FC Porto desde 23 de abril de 1982, depois de já ter sido dirigente em várias modalidades. O líder do clube ainda não confirmou se será candidato em abril.

Em outubro, em entrevista à Tribuna Expresso, André Villas-Boas, que com o FC Porto venceu campeonato, Taça de Portugal, Liga Europa e Supertaça na época 2010/11, havia deixado a porta aberta para a candidatura, assumindo estar a preparar a chegada desse momento.

“É uma decisão que exige ponderação, pensamento e esse, pelo menos, é o caminho que eu tenho que cumprir. Ou seja, estar preparado para ser o próximo presidente do FC Porto. Agora, é um cargo que exige máximas responsabilidades. Exige também uma equipa profissional e de créditos firmados por trás”, disse então, sublinhando que nunca havia escondido a ambição de suceder a Jorge Nuno Pinto da Costa, cuja gestão nos últimos anos mereceu muitas críticas ao futuro candidato.

“O que mais me choca é a forma leviana e de bom tom e de cavaqueira com que se apresentam contas de 50 milhões de euros de prejuízo. Isso é grave e acho que é isso que leva à saturação atual porque não pode ser tão fácil e tão gozão apresentar umas contas destas. E é isso que leva à revolta das pessoas e a um desejo sentido de mudança”, sublinhou também André Villas-Boas.

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