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O fim de uma era no Dragão?

O fim de uma era no Dragão?
AFP

Nos primeiros 99 anos de história, o FC Porto teve 30 presidentes diferentes. Nos últimos 42, apenas um. Resta saber se Jorge Nuno Pinto da Costa terá fôlego para vencer mais uma batalha eleitoral

Luís Francisco

Ainda não está fechada a lista final de candidatos, nem sequer tem data marcada e ninguém pode saber qual será o estado de espírito dos só­cios em função do desempenho desportivo na temporada futebolística em curso quando chegar o momento de eleger um novo presidente. Mas as próximas eleições no FC Porto criam cada vez mais a expectativa de podermos estar à beira de um momento histórico no clube: Jorge Nuno Pinto da Costa vai estender o seu consulado de mais de quatro décadas na liderança dos dragões ou chegou a altura da inevitável sucessão?

Para já, apenas foram oficializadas duas candidaturas: a do empresário da restauração e professor Nuno Lobo, que há quatro anos recebeu 4,91% dos votos, e a do antigo treinador da equipa de futebol André Villas-Boas, que parece ser o mais forte candidato a derrotar Pinto da Costa nas urnas. Isto se o atual presidente do clube se recandidatar, decisão que o discurso do veterano dirigente dá a entender estar tomada, mas que ainda não foi confirmada. O mesmo vale para um eventual quarto candidato, o jurista José Fernando Rio, que em 2020 foi escolhido por 26,44% dos votantes. “Tudo aquilo que me fez avançar há quatro anos mantém-se ou ainda se agravou durante estes anos todos. O que me leva a candidatar é atual, o meu programa é atual, portanto, obviamente que há uma grande probabilidade de novamente avançar para a candidatura à presidência do clube”, assumiu recentemente, em declarações à TSF.

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