A FC Porto SAD informou a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) que o contrato com empresa internacional para as áreas comerciais relacionadas com o Estádio do Dragão será assinado ainda este mês e que o parceiro terá 30% de uma nova empresa que irá explorar essas mesmas receitas.
A administração liderada por Jorge Nuno Pinto da Costa sublinhou ainda à CMVM, que na manhã desta terça-feira suspendeu a negociação de títulos da SAD portista, que o contrato será registado de imediato “e pelo valor global (entre os 60 e 70 milhões de euros) nas contas da Sociedade”, ainda que o “pagamento possa não ser feito de forma integral no momento da assinatura”.
As receitas comerciais ligadas ao Estádio do Dragão incluem o “corporate hospitality, bilhética e naming do estádio e outras ainda em negociação”.
A nova empresa “integrará o perímetro de consolidação da FC Porto - Futebol, SAD” e por isso o valor do capital injetado será “incorporado nas contas consolidadas da Sociedade”, pode ler-se ainda no comunicado, que sublinha também que a “empresa parceira do FC Porto irá receber uma parte, previsivelmente 30% a título de dividendos, do resultado gerado pelos referidos negócios, com total partilha de risco, dos quais se esperam um significativo crescimento, dada experiência internacional que o parceiro irá aportar à estrutura comercial do Grupo FC Porto”.
Depois de durante a manhã ter falado de um financiamento de 250 milhões de euros “no âmbito de uma reformulação da dívida de médio e longo prazo”, neste comunicado a SAD do FC Porto sublinha que sobre “um possível novo financiamento” diz estar “ainda em fase de negociação, pelo que não pode concretizar detalhes da operação, como taxas de juro” ou outras contrapartidas”. Durante a entrevista à SIC na segunda-feira, Pinto da Costa referiu que o fundo Quadrantis iria cobrar “cerca de metade dos juros” que neste momento o clube paga.
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