Quatro perguntas por dia a Pinto da Costa e Villas-Boas: a primeira medida que vão tomar se forem eleitos e a questão Sérgio Conceição

Editor
Pinto da Costa: A primeira medida tem de ser em relação aos sócios e adeptos do nosso Clube.
Temos de voltar a unir os sócios e simpatizantes do nosso Clube que, durante este ato eleitoral, se podem ter afastado do dia a dia do FC Porto por ações de divisão levadas a cabo por supostos “portistas”.
André Villas-Boas: Vou seguramente querer falar, individual ou coletivamente, com todos os funcionários do clube. Para mim, é fundamental estabelecer um diálogo aberto e transparente desde o início da nossa gestão, e a minha primeira palavra será com eles. Acredito que este é um momento de transformação significativa para o clube, após uma longa liderança anterior. A minha mensagem inicial será para eles e será clara: é tempo de mudança, tempo de renovar o nosso compromisso com a excelência, competitividade e sustentabilidade do FC Porto. Estas conversas que pretendo ter serão cruciais para entender as perspetivas e expectativas de todos, e isto também nos vai ajudar a traçar um novo caminho de sucesso para o FC Porto.
Em paralelo, vamos ter de confirmar logo de imediato se é ou não verdade que o FC Porto está em incumprimento dos controlos do Fair-Play Financeiro. E vamos fazê-lo porque será um fator de pressão adicional para a nova direção eleita. Da informação que recolhemos, sim, está, e existirá uma pena suspensa de três anos por conta desse incumprimento. Aliás, o comunicado que a SAD emitiu é muito nebuloso, parece escamotear algo, não esclarece nem a coima, nem a pena suspensa. E o presidente continua a esconder essa realidade aos sócios porque sabe perfeitamente que essa coima existe.
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