A reunião foi longa, a indecisão adensou-se, o berbicacho manteve-se. Pela tarde fora de quinta-feira, num qualquer gabinete, André Villas-Boas e alguns dos seus recém-eleitos dirigentes, entre os quais José Pereira da Costa, futuro diretor-financeiro do FC Porto que os sócios também votaram favoravelmente nas eleições, estiveram com os nomes a quem vão suceder na SAD portista. E, pela segunda ocasião desde o sufrágio de 27 de abril, a pequena cimeira entre os homens que vão mandar nos órgãos sociais dos dragões e os que estão prestes a deixar de ter esse poder não deu em nada de prático.
Ao fim de mais de três horas, o resultado, diz ao Expresso fonte próxima do novo presidente do FC Porto, foi apenas “um princípio de acordo” para acontecer em breve o que Villas-Boas deseja para acelerar o processo de sucessão na Sociedade Anónima Desportiva: a cooptação de um administrador. Portanto, para um entre Fernando Gomes, Adelino Caldeira, Vítor Baía, Luís Gonçalves ou Jorge Nuno Pinto da Costa se demitir do cargo e ser já substituído sem os formalismos e prazos previstos pelo CFO do líder portista que vai tomar posse na próxima terça-feira, 7 de maio.
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