Na antevisão ao dérbi contra o Boavista (domingo, 20h30, Sport TV1), o técnico falou sobre o novo presidente do FC Porto, chutando perguntas para canto porque “não há nada para esclarecer”. Sobre a presença de Pinto da Costa no banco do Jamor, diz que “é sempre uma honra e um prazer” estar com o ex-líder
“Lembro-me que, na primeira volta, não fazendo um grande jogo, poderíamos ter vencido. O Boavista era uma equipa diferente, hoje, com este novo treinador, joga em 4-3-3, em 4-2-3-1. Há equipas que, contra nós, mudam estruturalmente e eles podem vir com uma linha de cinco atrás. Vamos trabalhar bem, tendo em conta o que nós somos.”
“Não olhamos para os outros jogos, não é isso que é o mais importante. Vai haver um jogo entre o quarto [SC Braga] e o quinto [Vitória SC], que obviamente é importante, mas o mais importante é o nosso, é o que faremos para tentar ganhar contra o Boavista. Será contra uma equipa que está numa zona difícil e que fará deste jogo uma final. Queremos garantir o terceiro lugar e, para isso, temos de ganhar amanhã.”
“Fico feliz, obviamente. São já mais de 20 jogadores que se estrearam nas diferentes seleções [desde que Conceição chegou ao FC Porto], nós ficamos contentes com isso. Estamos aqui com a missão de ganhar jogos, e sobretudo ganhar jogos que dão títulos, mas também valorizar os jogadores, os ativos do clube, para que possam ser uma mais-valia.”
“O ambiente não ficou melhor nem pior com a passagem do presidente eleito. Esteve aqui, foi importante que o novo presidente conhecesse os funcionários, teve uma conversa cordial comigo e com os atletas, uma palavra de ambição, como é normal nesta casa. Foi normal, nem melhor nem pior. Acertar, conhecer, estar mais próximo das ideias do novo presidente, só isso.”
“Não é o momento de fazer balanços, caso contrário teria de fazer um balanço de sete anos e teria de falar da pandemia, que foram dois anos, ou do fair-play financeiro, que foram três anos, este ano houve eleições. Estamos mais preocupados com este dérbi, que é o mais importante. Depois temos de olhar a médio/curto prazo, para a final da Taça. Não é momento para balanços.”
“O João Mário está bem melhor e vai ser convocado.”
“Não há nada para esclarecer. Assinei contrato de quatro anos. Estou aqui há sete anos, esta foi a terceira renovação. Nestes sete anos, tivemos três anos difícil de fair-play finaceiro, tivemos dois anos de pandemia que não foram fáceis, mas, mesmo assim, estamos, a nível de títulos, igual aos nossos dois maiores rivais. Penso que o trabalho tem sido bem feito, a opinião do atual presidente era que eu já deveria ter renovado há um ano e pouco, quando jogámos contra o Inter. O nosso presidente sempre o quis fazer [renovar] e o Dr. Nuno Lobo teve a amabilidade de dizer que, se fosse presidente, seria eu o treinador. Já disse e volto a frisar: não estou agarrado ao lugar. Respeitem isso.”
“Não faço parte do departamento jurídico. Não estão convocados para amanhã, não é tema para esta antevisão.”
“Já falei do Taremi a nível profissional e humano. A imagem que se passa das pessoas cá para fora é que muda, mas não estou a dizer que a culpa é da imprensa. As pessoas, perante determinados cenários que estão errados, manifesta-se. Não tenho de olhar para isso. Enquanto têm contrato com o FC Porto, se estão dedicados e trabalham no máximo, tenho de olhar para eles da mesma forma. Seria estupidez da minha parte ter um jogador em final de contrato e não o usar por esta ou aquela razão.”
“A motivação é sempre a mesma. Claro que, para nós, é sempre uma honra e um prazer estar, mais uma vez, com o presidente no jogo. No banco ou na bancada, para ele é a mesma coisa, ele quer é ganhar. Acredito que vai querer estar presente em muitos jogos do FC Porto, independentemente do sítio, sempre com a mesma ambição. É bom, mas não vai dar nenhum extra, a nossa motivação tem de ser a possibilidade de ganhar mais um título.”
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