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MP diz que venda ilegal de bilhetes no FC Porto é “moeda de troca pelo apoio” dos Super Dragões

MP diz que venda ilegal de bilhetes no FC Porto é “moeda de troca pelo apoio” dos Super Dragões
Diogo Cardoso/Getty

Após a detenção de Fernando Madureira, o esquema passou a ser liderado por uma das filhas, pode ler-se no mandado de busca da “Operação Bilhete Dourado”, desencadeada este domingo. A PSP, que conduziu a investigação, vigiou o trânsito das verbas realizadas junto do Estádio do Dragão em vários encontros. Buscas continuaram durante a tarde

MP diz que venda ilegal de bilhetes no FC Porto é “moeda de troca pelo apoio” dos Super Dragões

João Pedro Barros

Editor Online

A investigação do Ministério Público em torno da alegada venda ilegal de bilhetes no FC Porto aponta para "a existência de uma atividade ilícita altamente rentável”, “que envolve ainda funcionários e o grupo organizado de adeptos Super Dragões", cujo líder Fernando Madureira beneficia do lucro como “moeda de troca” pelo apoio prestado ao clube.

No mandado de busca e apreensão da denominada “Operação Bilhete Dourado”, a que o Expresso teve acesso e que levou à constituição de pelo menos dez arguidos e “milhares” de bilhetes apreendidos, descreve-se o modus operandi deste esquema, que terá continuado mesmo depois da detenção, a 31 de janeiro deste ano, de 12 pessoas – incluindo dois funcionários do FC Porto e o líder dos Super Dragões, Fernando Madureira, que continua em prisão preventiva –, na denominada “Operação Pretoriano”. A investigação aos incidentes ocorridos na Assembleia Geral do clube de 13 de novembro de 2023 – que acabou por ser interrompida e depois anulada devido a agressões no interior do Dragão Caixa, onde se realizou – acabou por dar origem à “Operação Bilhete Dourado”.

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