A investigação do Ministério Público em torno da alegada venda ilegal de bilhetes no FC Porto aponta para "a existência de uma atividade ilícita altamente rentável”, “que envolve ainda funcionários e o grupo organizado de adeptos Super Dragões", cujo líder Fernando Madureira beneficia do lucro como “moeda de troca” pelo apoio prestado ao clube.
No mandado de busca e apreensão da denominada “Operação Bilhete Dourado”, a que o Expresso teve acesso e que levou à constituição de pelo menos dez arguidos e “milhares” de bilhetes apreendidos, descreve-se o modus operandi deste esquema, que terá continuado mesmo depois da detenção, a 31 de janeiro deste ano, de 12 pessoas – incluindo dois funcionários do FC Porto e o líder dos Super Dragões, Fernando Madureira, que continua em prisão preventiva –, na denominada “Operação Pretoriano”. A investigação aos incidentes ocorridos na Assembleia Geral do clube de 13 de novembro de 2023 – que acabou por ser interrompida e depois anulada devido a agressões no interior do Dragão Caixa, onde se realizou – acabou por dar origem à “Operação Bilhete Dourado”.
Tem alguma questão? Envie um email ao jornalista: jpbarros@expresso.impresa.pt