O treinador do FC Porto desmontou a ideia de que o futebol "é massacrar toda a gente”, porque do outro lado também estão “pessoas com valia” quando questionado quanto ao início de jogo brando contra o Gil Vicente. Os dragões acabaram por vencer (3-0) graças a uma exibição com indicadores que deixam o técnico “muito satisfeito”
“O futebol não é massacrar toda a gente. Do outro lado, estão pessoas com valia. Os primeiros 20 minutos não me agradaram. A segunda parte foi completamente diferente. Começámos a entrar com mais perigo com mais facilidade e com mais gente. Sem ser exuberante, foi uma exibição sólida”.
“Prefiro chamar-lhe controlo do jogo. Na fase inicial, pausámos demasiado o jogo e usámos demasiado o Diogo Costa. Arriscámos pouco na ligação entre os defesas e os médios. Dá-me ideia que a equipa se queria sentir totalmente segura. A equipa faz um jogo completo, seguro, capaz e com indicadores que me deixam muito satisfeito”.
“A união vê-se no Olival. Vê-se quando aceno ao segurança, quando vejo pessoas da cozinha a servir os atletas, quando os jogadores chegam duas horas mais cedo. Com a volta olímpica encontrámos uma forma quase de vénia, de tributo sério, inteligente e honesto a quem nos apoia”.
“Não é normal um internacional brasileiro ter este tipo de aceitação. Com estes posso ir até à morte. A ideia era ter o nosso lateral-direito mais baixo para impedir o Félix Correia de afundar e ter o Galeno à esquerda para explorara a incapacidade do Maxime Dominguez o acompanhar”.
“Gostava de garantir que ninguém vai sair, mas não posso. A comunhão é total. Sabemos o que podemos fazer no caso de perdermos alguém”.
“Está na fase final da recuperação. Esperemos que dentro de dois dias se junte ao treino. Assim que corresponder aos índices físicos, vai ter o seu espaço”.
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