O guarda-redes espanhol trava, desde outubro de 2021, uma batalha judicial contra a seguradora Fidelidade e o FC Porto, depois de as duas entidades não considerarem que a complicação de saúde de Casillas tenha sido causada pelo esforço físico feito no dia do incidente
Iker Casillas reclamou o pagamento de mais de 3,7 milhões de euros em prestações por incapacidade para o trabalho, depois de ter sofrido um enfarte agudo do miocárdio durante um treino do FC Porto, em maio de 2019, segundo avança o jornal Público.
O jogador considera ter direito a receber uma prestação respeitante a Incapacidade Permanente Absoluta para o Trabalho Habitual, correspondente a 70% da remuneração, até à data de cessação do contrato assinado com o FC Porto, depois da qual a defesa defende o direito de Casillas a uma prestação por Incapacidade Permanente Parcial (IPP). Para além disso, o guarda-redes exige cerca de 1,2 milhões de euros respeitantes às prestações por incapacidade temporária absoluta.
O guarda-redes espanhol trava, desde outubro de 2021, uma batalha judicial contra a seguradora Fidelidade e o FC Porto, depois de as duas entidades não considerarem que a complicação de saúde de Casillas tenha sido causada pelo esforço físico feito no dia do incidente.
Ainda que a defesa do guarda-redes clarifique que o jogador tem meios de subsistência mais do que suficientes para uma vida sem privações durante “todo o tempo que lhe reste no mundo”, Casillas vinca que o enfarte foi o motivo para o fim da carreira.
Ainda não há data marcada para julgamento, tendo recentemente a seguradora Fidelidade pedido uma nova perícia ao colégio da especialidade de avaliação do dano corporal da Ordem dos Médicos.
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