• Expresso
  • Tribuna
  • Blitz
  • Boa Cama Boa Mesa
  • Emprego
  • Expressinho
  • O Mirante
  • Exclusivos
  • Semanário
  • Subscrever newsletters
  • Últimas
  • Classificação
  • Calendário
  • Benfica
  • FC Porto
  • Sporting
  • Casa às Costas
  • Entrevistas
  • Opinião
  • Newsletter
  • Podcasts
  • Crónicas
  • Reportagens
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • RSS
Tribuna ExpressoTribuna Expresso
  • Exclusivos
  • Semanário
Tribuna ExpressoTribuna Expresso
  • Últimas
  • Classificação
  • Calendário
  • Benfica
  • FC Porto
  • Sporting
  • Casa às Costas
  • Entrevistas
  • Opinião
  • Newsletter
  • Podcasts
Exclusivo

Râguebi

Chegados ao Mundial de râguebi, a história está ganha. Falta Portugal ganhar um jogo, que seria histórico

Chegados ao Mundial de râguebi, a história está ganha. Falta Portugal ganhar um jogo, que seria histórico

Diogo Pombo

Texto

Chegados ao Mundial de râguebi, a história está ganha. Falta Portugal ganhar um jogo, que seria histórico

Nuno Botelho

Fotos

Chegados ao Mundial de râguebi, a história está ganha. Falta Portugal ganhar um jogo, que seria histórico

Rúben Tiago Pereira

Vídeo

Estão à sombra, sentados num dos velhinhos bancos de suplentes do principal campo de râguebi do Complexo Desportivo do Jamor, sorridentes e com reservas de energia para a galhofa. É louvável. As cerca de três horas anteriores parecem que passaram como um suspiro por Rodrigo Marta e Manuel Cardoso Pinto, eles tiveram os músculos e o fôlego triturados à torreira do sol matinal, mas brincam, riem, um dá uma palmada na coxa do outro e diz “vou tentar tirá-lo aqui do lugar, que jogamos na mesma posição”. É o troco recebido quando, findo o treino, massacrados os corpos, os auscultamos pelos objetivos que têm para o Mundial. E a boa-disposição, de repente, soluça, trava ao de leve quando o hino nacional entra no baile da conversa.

Dirigir-lhes uma das imagens, quase rótulo, que restou da estreia da Portugal no pináculo do râguebi, há 15 anos, é um protótipo fácil de pergunta: homens grandes, corpulentos, graúdos e feitos a escorrerem lágrimas enquanto entoavam ‘A Portuguesa’; homens feitos, como os que os clichés dizem que não choram, a chorarem desalmadamente na estreia do país em Mundiais. Rodrigo tinha 8 anos, Manuel vivia há nove, em 2007 eram crianças e o tempo que os tirou da infância não fez crescer a modalidade, ainda amadora no país. Nota-se o esforço em trocarem os pés aos sentimentos. Já são cautelosos na fala, embora de pouca dura. O mais velho diz que não podem “deixar-se levar completamente pelas emoções”, quer luzir contenção, mas quem tem menos idade baixa a guarda.

Rodrigo Marta lembra-se “daquele jogo contra a Espanha”, há meses, em Madrid, onde “quem ganhasse qualificava-se” para o Campeonato do Mundo e a voz do selecionador Patrice Lagisquet, o mais ancião do balneário lhes pedir, mais do que dizer: “‘Não quero ver ninguém a chorar, cabeça fria, façam o vosso jogo, ninguém se pode emocionar, agora cabeça fria’”. Remata a confidência, “mas não é fácil”, para o antes cuidadoso Manuel Cardoso Pinto o acompanhar, de novo rendido ao riso. “Já sabemos como vai ser quando for o Mundial”, concede. Faltavam quase dois meses para o torneio e a estreia de Portugal (contra o País de Gales, este sábado, às 16h45, Sport TV).

A seleção ainda amanhecia, todos os dias, no seu quartel menos ocluso que há, no Jamor, onde qualquer cidadão poderia sentar-se na bancada de pedra e vê-los chegarem ao treino de moto, em carros partilhados, por vezes até já equipados, para treinarem. E também poderiam ouvir o treinador, às tantas, a gritar com impaciência.

O stress, a pressão

Este treino, em meados de julho, até tem Patrice Lagisquet a cortejar a calma na maior parte do tempo. Com início pelas 9h, as brasas aquecem-se com corridas ligeiras, elásticos de resistência e exercícios progressivos de ativação. O selecionador assiste, atento e de boné branco na cabeça, enquanto um poliglota “allez, fast, velocity!” é ordenado pelos preparadores físicos gauleses. Há dois circuitos a dividir os mais de 30 atletas equipados sem mangas, uns estimam a explosão e os arranques e os outros limam a força usando cargas (barras e pesos). Aos poucos, as piadas são engolidos pela contrição, o fôlego vira propriedade preciosa. Já se escuta o sopro do vento e o zumbido da autoestrada, ali mesmo ao lado.

A tareia física precede a bola e os jogadores sabem-no, as primeiras quatro semanas de estágio serviram para lhes esculpir o físico. Este treino fez a oval conviver mais com as mãos deles, mas também lhes aproximou os ouvidos da irritação do treinador.

SubscreverJá é Subscritor?Faça login e continue a ler
Inserir o CódigoComprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para continuar a ler
Relacionados
  • Patrice levou Portugal ao Mundial e agora quer risco: “Podemos ser espetaculares. Quero os jogadores confiantes no seu estilo de jogo”

  • Dois Mundiais, dois jogadores, a mesma posição. O que mudou entre gerações do râguebi português?

  • Nuno Sousa Guedes é um dos líderes da seleção que vai ao Mundial de râguebi. E só começou a jogar por causa de quem jogou em 2007

  • Portugal já tem os 33 lobos que irão ao Mundial de râguebi

  • Os All Blacks nunca tinham perdido um jogo na fase de grupos. Ao décimo Mundial de râguebi, os franceses deram-lhes a conhecer a sensação

  • Nada temam, franceses. São só “15 gajos” da Nova Zelândia equipados de preto “a dançarem” antes de um jogo de râguebi

  • Joy Neville é a primeira árbitra num Mundial de râguebi masculino. “É muito ponderada”, diz a árbitra portuguesa que por ela já foi apitada

  • Joel Stransky chutou a bola que ganhou um Mundial, foi almoçar com Mandela e ‘entrou’ no filme que Clint Eastwood fez sobre ele e os amigos

Tem alguma questão? Envie um email ao jornalista: dpombo@expresso.impresa.pt

Râguebi

  • Opinião

    O verdadeiro resultado inaceitável

    Manuel Andrade Neves

  • Râguebi

    Portugal está a ressacar da sua pior derrota de sempre no râguebi: “O nosso objetivo é o Mundial da Austrália, não é ganhar à Irlanda”

    Diogo Pombo

  • Râguebi

    Dois anos após o histórico Mundial, a seleção nacional de râguebi sofre a pior derrota de sempre

    Lusa

  • Râguebi

    O último jogo da época do Portugal oval será contra uma Irlanda algo despida, mas que não deixa de ser a Irlanda

    Diogo Pombo

+ Exclusivos
+ Artigos
  • Sporting

    O improvável destino de Viktor: um passe para trás até à infância de Gyökeres, o homem golo da liga portuguesa que agora vai para o Arsenal

    João Diogo Correia

  • Futebol nacional

    Gérard López: entrar com promessas, sair calado — e na falência

    Pedro Barata

  • A casa às costas

    “A mágoa da saída do FC Porto vai estar sempre comigo. Não foi correta a forma de tratar um jogador formado na casa e que ama o clube”

    Alexandra Simões de Abreu

  • Sporting

    Com Gyökeres a caminho de Londres, o futuro do Sporting é Luis Suárez. O que diferencia os dois avançados?

    Lídia Paralta Gomes

+ Vistas
  • A casa às costas

    “A mágoa da saída do FC Porto vai estar sempre comigo. Não foi correta a forma de tratar um jogador formado na casa e que ama o clube”

  • Sporting

    Com Gyökeres a caminho de Londres, o futuro do Sporting é Luis Suárez. O que diferencia os dois avançados?

  • Crónica de Jogo

    O novo Benfica mudou a face sem ser (para já) muito diferente do velho Benfica

  • Sporting

    O fim da novela do homem da máscara: Sporting vende Gyökeres ao Arsenal

  • Futebol nacional

    Gérard López: entrar com promessas, sair calado — e na falência

  • Crónica de Jogo

    O Sporting entra na vida pós-Gyökeres com velhos protagonistas e novas paternidades

  • Futebol nacional

    Grupo de adeptos do Boavista cria novo clube chamado Panteras Negras FC

  • A casa às costas

    “No Atlético de Madrid senti o peso dos egos. Havia jogadores, o Torres ou o Gabi, que não davam azo a que perguntasse sequer como estavam”

+ Vistas
  • Expresso

    Carlos Tavares, antigo presidente do grupo Peugeot-Citroën, aconselha líder do PS

  • Expresso

    Greve nos aeroportos em Portugal: datas, impacto nos voos e dicas para quem viaja em julho e agosto

  • Expresso

    Polícia Judiciária investiga morte misteriosa de jovem angolana em Aveiro

  • Expresso

    “Para não chatearem ninguém”: como amarrar idosos faz parte da rotina invisível dos lares

  • Expresso

    Imigrante que recusa deixar Portugal está detido por “risco de fuga” do país

  • Expresso

    INE responde a Marcelo e diz que AIMA devia ter fornecido dados sobre imigração há quase oito meses

  • Expresso

    Carlos Guimarães Pinto: “Demiti-me para ter aulas com o Dalai Lama. Gostei tanto de Dharamshala que tenho medo de voltar, foram dos meses mais felizes da minha vida”

  • Expresso

    Jorge Bento Silva: “Pior que a falta de ereção e a masculinidade, o medo com o cancro da próstata é ‘a minha parceira vai deixar-me, não consigo satisfazê-la’”