O que faltou para a seleção ganhar?
“Acredito que tenha faltado um bocadinho de calma em algumas fases, passámos praticamente toda a primeira parte a defender, sem calma na bola na mão, tivemos dificuldades nas fases estáticas e em criar bolas de qualidade para os três quartos, mas a verdade é que cada vez que temos bola nos três quartos, fomos perigosos e conseguimos andar para a frente. Marcámos ensaios do nada, foi o que fizemos, mas acho que precisamos de corrigir algumas áreas do jogo, nomeadamente as fases estáticas para gerarmos mais bolas de qualidade e termos mais paciência.”
A reação na segunda parte
“Foi melhor, sem dúvida. Tivemos muito mais posse de bola, conseguimos atacar e por em prática as nossas estruturas, acho que não tivemos sorte e, muitas vezes, se tivéssemos guardado a bola mais uma ou duas fases conseguíamos ter feito melhor. não podemos entrar em pânico quando entramos nos 22 metros adversários. Se calhar, é um bocadinho por aí que temos de trabalhar.”
Custa não ganhar um jogo no último minuto?
Custa, sem dúvida, sabendo que fizemos um esforço tão grande… Estivemos tão em baixo no jogo, voltámos a crescer, voltámos para a frente e, de repente, na bola de jogo, falhámos uma penalidade por talvez menos de um metro, custa um bocadinho. Mas o râguebi é isso.”
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