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Râguebi

Pode haver frustração num balanço positivo da participação de Portugal no Mundial de râguebi?

Pode haver frustração num balanço positivo da participação de Portugal no Mundial de râguebi?
OLIVIER CHASSIGNOLE

Os ‘Lobos’ jogam contra as Fiji, no domingo (20h, RTP), o derradeiro encontro num Mundial onde deixam “excelente imagem” e oportunidades falhadas numa balança que Pedro Bettencourt, marcador do primeiro ensaio contra a Austrália, explicou como se equilibra

A melancolia bateu sem se anunciar. “Estamos aqui um bocado nostálgicos”, desabafa Pedro Bettencourt, um gigante de braços cruzados diante da câmara. No seu quarto de hotel em Perpignan, onde a seleção está alojada no Mundial, o jogador tenta compartimentar a saudade do que ainda não se perdeu. “É a última semana de treinos, será a última reunião, há muitos que vão deixar de jogar, membros do staff que vão sair”, enumera, sem esconder a “carga de emoção muito grande” que arrebatará os portugueses no domingo, quando fecharem a derradeira partida no torneio contra as ilhas Fiji, seja qual for o resultado mostrado no placard da despedida.

É no domingo (20h, RTP), em Toulouse, uma das cidades francesas onde mais se respira a oval, que Portugal tem o seu quarto e último jogo da fase de grupos contra, provavelmente, o mais físico dos adversários vindos do Pacífico Sul, com corpulência que parece moldada pelos deuses para o râguebi. “Normalmente, custa um bocado batermo-nos contra eles ou eles contra nós”, reconhece Pedro Bettencourt, portador da maior armadura (1,88 metros e 94 quilos) entre os três quartos dos ‘Lobos’, com a qual saltou, já a sorrir, para o ensaio que marcou à Austrália. Quando essa partida acabou, porém, estava frustrado.

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