
Mais do que a competição, quem vai à Nazaré procura a experiência. E viaja de bem longe para a ter. Mais do que ser sobre os monstros de água, esta reportagem trata de quem peregrina devido a uma manifestação da natureza “hipnotizante” e “épica”
Mais do que a competição, quem vai à Nazaré procura a experiência. E viaja de bem longe para a ter. Mais do que ser sobre os monstros de água, esta reportagem trata de quem peregrina devido a uma manifestação da natureza “hipnotizante” e “épica”
Jornalista
Há qualquer coisa paradoxalmente relaxante de estar por trás do canhão da Nazaré, junto do turbilhão de motos de água que aglomera muita da fauna das ondas gigantes, entre surfistas e equipas de apoio e de salvamento. O mar balança numa cadência constante, já se viram vagas maiores nas águas da Praia do Norte, mas não há como não respeitar os movimentos eloquentes da natureza. Do mar para a terra, o som abafado e apoteótico das ondas a rebentarem na falésia que segura o farol apela à humildade e embasbacamento humanos. O espetáculo que nos entra olhos adentro é feito de água salgada e um pouco de loucura. Ao lado do forte, milhares de cabeças ponteiam o anfiteatro natural.
Tem alguma questão? Envie um email ao jornalista: lpgomes@expresso.impresa.pt