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A romaria à Nazaré em busca do único

A romaria à Nazaré em busca do único
Anadolu

Mais do que a competição, quem vai à Nazaré procura a experiência. E viaja de bem longe para a ter. Mais do que ser sobre os monstros de água, esta reportagem trata de quem peregrina devido a uma manifestação da natureza “hipnotizante” e “épica”

Há qualquer coisa paradoxalmente relaxante de estar por trás do canhão da Nazaré, junto do turbilhão de motos de água que aglomera muita da fauna das ondas gigantes, entre surfistas e equipas de apoio e de salvamento. O mar balança numa cadência constante, já se viram vagas maiores nas águas da Praia do Norte, mas não há como não respeitar os movimentos eloquentes da natureza. Do mar para a terra, o som abafado e apoteótico das ondas a rebentarem na falésia que segura o farol apela à humildade e embasbacamento humanos. O espetáculo que nos entra olhos adentro é feito de água salgada e um pouco de loucura. Ao lado do forte, milhares de cabeças ponteiam o anfiteatro natural.

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