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De que planeta vêm estes extraterrestres que devoram ultramaratonas de canoagem em troca de medalhas de participação e champanhe?

Ao quilómetro 300 já não se conseguiam desconcentrar da dor, mas eles conhecem bem a caverna. Já atravessaram várias. No Canadá, no Alasca ou em França, quando os braços falharam, Luís e António usaram a cabeça para ler o rio. Em 2024, ficaram em terceiro na Yukon 1000, este ano ganharam a Loire 725, as duas maiores ultramaratonas de canoagem do mundo. Fomos atrás dos amigos da Ria de Aveiro para entendermos os porquês de fazerem tudo isto. Esta é a reportagem multimédia que os tenta compreender

De que planeta vêm estes extraterrestres que devoram ultramaratonas de canoagem em troca de medalhas de participação e champanhe?

Rúben Tiago Pereira

Em França (texto e vídeo)

De que planeta vêm estes extraterrestres que devoram ultramaratonas de canoagem em troca de medalhas de participação e champanhe?

Nuno Botelho

Em França (fotos)

“Isto nunca mais acaba. Será que não comi? Será que não me hidratei o suficiente? O que é que se passa comigo? Porque é que me doem as pernas se estou a remar com os braços? Tenho o melhor equipamento e preparei-me durante meses. Porque é que já não aguento mais estar sentado neste barco?” Os pensamentos de Luís Vieira divagam algures perto do quilómetro 300. Está em França, na Loire 725, a segunda maior ultramaratona de canoagem do mundo. Começa em Roanne, perto de Lyon, acaba em Paimbœuf, onde o rio que lhe dá o nome se encontra com o Atlântico.

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