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No coração apertado de Gondomar, o futebol foi chorar ao funeral de Diogo Jota e André Silva

No coração apertado de Gondomar, o futebol foi chorar ao funeral de Diogo Jota e André Silva
Rui Duarte Silva

Gondomar parou para se despedir de Diogo Jota e de André Silva. Craques do futebol português e internacional encheram a Igreja Matriz, num cortejo de dor difícil de narrar. Virgil van Dijk, capitão do Liverpool, carregou flores. Rúben Neves, que ainda na noite anterior jogava no Mundial de Clubes, correu para carregar o caixão do melhor amigo. A ausência de Cristiano Ronaldo carregou incompreensão

O tempo já não é o que era. Já não é de confiança. Estica, contrai, rasga-se. Às vezes parece parado, outras vezes acelera sem rumo, como se tropeçasse. O relógio continua a marcar, mas ninguém sabe bem o quê. As horas perderam sentido. Foi na madrugada de quinta-feira que tudo se desfez, quando o Lamborghini se despistou, após uma manobra de ultrapassagem, ao quilómetro 65 da A52, na província espanhola de Zamora. Só chamas, só cinzas do que a vida foi outrora.

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