Um jogo com 120 minutos e que acaba em penáltis é sempre um jogo difícil de arbitrar. E essa tarefa torna-se ainda mais difícil se as duas equipas forem o Sporting e o FC Porto. Contudo, Jorge Sousa, o juiz da partida, esteve ao mais alto nível e decidiu corretamente os principais lances polémicos do encontro, escrevem os especialistas em arbitragem do “Jogo” esta quinta-feira.
No final, foi mesmo a lotaria dos penáltis que acabou por decidir o resultado do encontro.
Minuto 53 - Soares foi derrubado?
Num clássico, um penálti pode fazer toda a diferença. Aos 53 minutos, houve um momento de vertigem para os adeptos de ambos os lados da bancadas. Coates, Mathieu e Soares meteram-se num imbróglio que poderia ter dado penálti para o FC Porto.
Contudo, o árbitro decidiu não assinalar nada. Para os três especialistas em arbitragem do “Jogo”, Jorge Sousa tomou a decisão correta. “O defesa tira a bola de forma correta, Mathieu vem de carrinho e é claro que a bola bate de forma casual. Esteve bem Jorge Sousa em nada assinalar”, escreveu Fortunato Azevedo no desportivo.
Minuto 87 - O golo de Reyes foi bem anulado?
Quando faltava pouco para o fim dos 90 minutos regulamentares, Reyes deu um banho de água fria ao Sporting, ao marcar a Rui Patrício. Porém, Jorge Sousa esteve bem. Viu que havia um fora de jogo, consultou o VAR e tomou a decisão apropriada.
“Felipe estava em fora de jogo no momento em que o colega cabeceou. Assim, a intervenção do assistente e, eventualmente, do VAR foi preciosa”, escreve Jorge Coroado no “Jogo”.
Minuto 113 - Acuña devia ter levado o segundo amarelo?
Poderia a expulsão de Acuña ter alterado alguma coisa no jogo? Nunca saberemos. Segundo José Leirós, o árbitro esteve bem em não mostrar o segundo amarelo.
“Na linha das decisões anteriores, o árbitro viu bem que Acuña ainda tentou evitar o pior, desviando a perna, embora tocando no adversário”, escreveu.
Por sua vez, Fortunato Azevedo defendeu uma opinião contrária. “Acuña merecia o segundo cartão amarelo, travou um contra-ataque prometedor do FC Porto”, apontou.
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