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O Bahrein oferece as vacinas contra a Covid-19 ao staff da Fórmula 1 mas a oferta deverá ser rejeitada

O Bahrein oferece as vacinas contra a Covid-19 ao staff da Fórmula 1 mas a oferta deverá ser rejeitada
Clive Mason - Formula 1

O reino do Bahrein já anunciou a oferta, referindo que a adesão é voluntária. As vacinas da Pfizer/BioNTech serão oferecidas a todos os elementos ligados à F1: pilotos, mecânicos e todo o staff envolvido na organização dos grandes prémios. No entanto, a oferta não deverá ser aceite por questões de ética

Tribuna Expresso

Cada indivíduo que aceite a oferta do país árabe receberá duas doses da vacina contra o novo coronavírus. Como é natural, ninguém será obrigado a vacinar-se: “Será de forma voluntária para todos aqueles que participem em eventos no reino. É uma oportunidade única de oferecer proteção adicional àqueles que o desejem”, anunciou o ministério da Saúde do Bahrein, ontem, em comunicado.

As autoridades dizem que haverá um intervalo de tempo suficiente para as duas doses: “A maior parte das equipas estará no país para um período de testes de três semanas”. O Grande Prémio do Bahrein é o primeiro da temporada e as equipas chegarão mais cedo para poder afinar os carros.

A prova que abre a edição 2021 do Mundial de Fórmula 1 está agendada para dia 28 de março. Inicialmente, estava previsto que o primeiro grande prémio da época fosse na Austrália, como vinha sendo habitual antes da chegada da Covid-19. No entanto, devido ao número elevado de casos no estado de Vitória, onde se situa o circuito de Albert Park, a corrida australiana foi adiada para dia 21 de novembro.

O jornal “A Bola” refere que têm surgido muitos problemas logísticos devido ao número de casos positivos, ou seja, a vacinação de todos os envolvidos na F1 seria bem-vinda. Mas o jornal desportivo afirma que o convite do Bahrein deverá ser rejeitado pela organização da Fórmula 1 por questões de ética.

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