Michael Phelps tem o seu nome inscrito na história da natação. Tudo começou com o que fez em agosto de 2008, em Pequim. Os Jogos Olímpicos chineses habituaram-nos, em particular àqueles que não prestavam grande atenção à modalidade, ao nome do nadador americano. Foram oito medalhas de ouro, um recorde que a maioria aplaudiu e levou alguns a questionar se o que lhe corria nas veias era mesmo sangue humano ou coisa de peixes. Entretanto, Phelps acumulou 28 medalhas e 37 recordes mundiais na carreira.
Depois de dar por terminado o passeio pelas piscinas de todo o mundo, aos 35 anos, casado – um casamento secreto, em 2016, com Nicole Johnson – e pai de família, Michael Phelps leva uma vida rotinada e abriu uma vaga na sua agenda para ser entrevistado pela revista “GQ” na sua edição britânica.
Michael é um pai dedicado. O dia começa cedo, entre as 5h30 e as 6h30. O casal Phelps leva as crianças à escola e vai junto para o ginásio. O treino continua a ser essencial na sua vida e, o antigo campeão olímpico não resiste a umas braçadas na piscina. Quando, o ano passado, a pandemia chegou, houve novos e muitos cuidados a ter e Michael Phelps leva-os muito a sério.
Phelps admite que, no caso da alimentação, ainda não conseguiu definir as necessidades do seu corpo depois de tantos anos a ingerir 10 mil calorias diárias. Nessa altura, a competição falava mais alto. Agora, as exigências são outras, e Phelps vai experimentando alimentos diferentes, quase todos vegetais.
O fenómeno das piscinas dorme o tempo médio de qualquer comum mortal, entre sete e nove horas por noite. Continua a ser imperativa a sua luta contra a ansiedade e a depressão, que nunca escondeu. Phelps, como a maior parte da humanidade, admite que o ano passado foi uma luta que conseguiu dominar com a ajuda da família e da terapia que lhe alivia os pensamentos.
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