O competidor obsessivo que saltou para a fama como adolescente chega às quatro décadas de vida disposto a desafiar a passagem do tempo. Com os mil golos e o Mundial 2026 na mira, o madeirense mantém o futebol como causa maior da existência, mas vai construindo um império de negócios e mediático que o tornam uma figura muito além do relvado
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Quando Cristiano Ronaldo era um jovem madeirense a viver em Lisboa, tinha um hábito particular. Ia para uma das ruas próximas ao velho estádio do Sporting, uma rua com uma subida consideravelmente íngreme, e esperava que o semáforo ficasse vermelho. Posicionava-se ao lado do sinal, qual velocista à espera do tiro de partida, olhando pelo canto do olho para os carros que aguardavam pelo verde.
Bang. Quando o semáforo mudava de cor, o menino disparava, acelerando rua acima, tentando acompanhar o arranque dos carros, como se estivesse condenado a realizar aquela ascensão vezes sem conta.
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