A menos de três meses do primeiro jogo do Europeu da Alemanha, o duplo confronto da seleção nacional com Suécia e Eslovénia, com convocatória alargada a 32 jogadores, seria importante para Roberto Martínez testar opções, dinâmicas, abraçando ou descartando-as, depois das qualificação perfeita com 10 vitórias em 10 jogos.
Em parte, o objetivo terá sido cumprido. Diz-se que se aprende mais com as derrotas do que com as vitórias e depois do triunfo por 5-2 com os nórdicos, com grandes momentos de entendimento do meio-campo para a frente e com Portugal a conseguir desenvencilhar-se bem da pressão alta sueca, a derrota com a Eslovénia surgiu como uma oportunidade de encarar a realidade: há jogadores essenciais que não estiveram no jogo de Liubliana e as opções de Roberto Martínez na substituição do papel de Rafael Leão ou a meio-campo, entre outros, não funcionaram. Mais do que o peso emocional de um desaire, o mau jogo frente à Eslovénia pode ser uma lição de como não fazer.
E antes tê-la antes do Europeu do que durante.
O que correu mal com a Eslovénia?
Ninguém gosta de perder, mas no final do jogo com a Eslovénia, em que Portugal saiu derrotado por 2-0, com uma exibição apática e com vários erros coletivos e individuais, Roberto Martínez reforçou que, mais do que ganhar, o objetivo era “fazer experiências com jogadores”, apontando que a equipa está a agora “mais preparada” para o Europeu.
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