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Portugal

Ronaldo, o mito inatingível

O Euro 2024 foi a última grande competição em que Portugal, e Ronaldo, vestiram Nike.
O Euro 2024 foi a última grande competição em que Portugal, e Ronaldo, vestiram Nike.
Rodrigo Antunes

No Euro 2024, torneio em que Cristiano menos rendeu, ele foi quem jogou mais tempo na seleção nacional. O seu passado condiciona a nossa leitura do seu presente?

Cristiano Ronaldo é, de bastante longe, o melhor jogador que Portugal já teve e, provavelmente, alguma vez terá. Tem, igualmente, poiso garantido no panteão erguido nas nuvens do futebol, lá no céu onde moram os melhores futebolistas da história. E a culpa não é dele, nem de qualquer jogador português no singular, que a seleção nacio­nal tenha ficado pelos quartos de final do Europeu, porque a responsabilidade pertence a uma herança partilhada, nunca se trata de um fardo individua­lizado. O mesmo não se aplica à avaliação do rendimento, prova de algodão à qual todos deveriam ser submetidos, num mundo perfeito, sob os mesmos filtros. Fosse Ronaldo um jogador como outro qualquer, que não o é na teoria, nem na prática com que é percecionado.

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