O que se passou?
“Bem, um jogo difícil em que a Irlanda nos deu a bola e o controlo do jogo, e foi à procura de ser muito direta no contra-ataque, nas bolas paradas, na forma como atacaram muito mais rápido. Com mérito deles e algum demérito nosso foi um jogo que se tornou bastante complicado em que não conseguimos controlar as transições. Na primeira bola parada que tiveram fazem o 1-0, o que tornou o jogo bastante mais complicado.
Nunca conseguimos ser muito eficientes na forma como atacámos, metemos sempre pouca gente em zonas de finalização e fomos muito previsíveis. Contra linhas de cinco nunca é fácil, contra equipas assim tão físicas. Diria que talvez seja o mais difícil no futebol, estou habituado a jogar contra equipas assim no meu clube também. ”
Houve ansiedade à mistura?
“Não diria. Claro que queríamos ganhar e garantir já a qualificação para o Mundial, mas este grupo de jogadores joga ao mais alto nível e não fica ansioso assim tão facilmente. Foram questões mais técnico-táticas em que as coisas não nos correram bem hoje.”
Agora é contra a Arménia
“Vamos, como sempre, jogar para ganhar, hoje jogámos para ganhar e não conseguimos. Estamos tristes e desiludidos com o que fizemos aqui, mérito para o adversário que também é uma equipa com grande organização e já nos colocou sob dificuldades em Portugal. Agora vamos ao Porto para garantir a qualificação para o Mundial, estamos desejosos por isso.”
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