O que mudou em relação a Dublin?
“A primeira ideia é que jogámos para sermos melhores do que a Arménia e utilizar a força dos nossos adeptos. Acho que na Irlanda estivemos ansiosos, jogámos para apurar ao Mundial e isso é muito difícil. Ficámos na posição que durante 45 minutos, contra a Hungria, estávamos apurados, depois ficámos fora e foi difícil gerir psicologicamente. Hoje gostei muito da reação dos jogadores, do trabalho que fizemos a avaliar o nosso desempenho na Irlanda.
Hoje foi voltar a ver a nossa seleção, uma equipa muito comprometida, solidária e a executar os conceitos muito boa. Foi isso que mudou. Psicologicamente, foi a minha primeira derrota em 43 jogos em fases de apuramento para Mundiais e Europeus e percebi que não era um aspeto tático, técnico ou físico, era mais psicológico, uma dificuldade em jogar com a ideia de perder o nosso apuramento em vez de jogar para ganhar.”
Faz sentido falar de uma seleção com Ronaldo e outra quando ele não está?
“Não, nós somos melhores com Cristiano, com o Nuno Mendes e com o Pedro Neto. Isso é importante. O futebol é um jogo de erros, de dificuldades e de resiliência. E quando há jogadores que não estão, precisamos de encontrar fórmulas para ganhar…”
[é interrompido por Pedro Proença, que aparece na emissão para lhe dar um passou-bem, um abraço e os “parabéns” pelo apuramento para o Mundial.]
“...o que é importante é ter todos os jogadores, mas também o é ter confiança e a ideia clara de que podemos ganhar quando não há jogadores no onze inicial.”
Quais são os objetivos para o Mundial?
“A preparação é importante, diria a todos os adeptos para desfrutarem do sorteio, que é importante porque vai determinar em dia - 11, 12 ou 17 de junho -- jogamos o primeiro jogo, o que mudara a nossa preparação. Ainda temos o período de março, onde não teremos só mais um estágio, é muito importante para preparar o Mundial.”
Tem alguma questão? Envie um email ao jornalista: piquete@expresso.impresa.pt