E agora? “Eu fico, tenho contrato com o Sporting”, disse Rúben Amorim. “Vamos continuar a ser felizes”, acrescentou Hugo Viana

Jornalista
A derrota do Benfica em Famalicão iniciou a festa do Sporting. Como Rúben Amorim prometera, as celebrações leoninas estavam preparadas, com o palco no Marquês montado e os jogadores reunidos, em Alvalade, jantando à espera do desfecho no Minho.
Depois dos primeiros minutos de exultação dentro do estádio, a comitiva dos novos campeões rumou ao Marquês de Pombal. Antes de entrarem no autocarro engalanado para a ocasião, dois dos principais artífices do êxito leonino falaram e, naturalmente, foram questionados sobre a grande incógnita que se coloca perante o futuro do clube.
Rúben Amorim é, agora, o único treinador vivo a saber o que é ganhar mais do que uma liga pelo Sporting. O protagonismo que assumiu nos últimos anos, associado à incógnita que o próprio vem colocando face ao próprio futuro, levam a que, na hora dos festejos, as perguntas sobre a permanência do técnico se acumulem.
O antigo médio internacional português adotou a resposta que o próprio classificou como “aborrecida”: “Tenho contrato, sou treinador do Sporting”, disparou, quase em modo automático. Mesmo antes de subir para o autocarro, Amorim lançou uma frase que pode piscar o olho à continuidade: “Conseguimos, agora é tentar o terceiro.”
Depois de Rúben, foi a vez de Hugo Viana falar. O diretor-desportivo costuma conservar o silêncio com a mesma precisão com que usava o pé esquerdo para jogar, mas abriu uma exceção.
Homem de confiança de Amorim, com quem partilhou balneário no Sporting Clube de Braga, Viana apenas proferiu uma frase quando interrogado sobre o treinador: “Acho que vamos todos ser felizes hoje e vamos continuar a ser felizes.”
Fechando a ronda de declarações em Alvalade, Paulinho, o mítico roupeiro do clube, foi o mais contundente. “Para o ano que vem, o treinador vai ser o Rúben Amorim. É ponto assente”, assegurou.
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