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O adeus aos 18 anos de jejum do Sporting contado por Duscher: “Foi um alívio enorme, o fim de um trauma”

A festa o título, com Acosta em primeiro plano
A festa o título, com Acosta em primeiro plano
Getty Images
Há exatamente 24 anos, os leões de Augusto Inácio foram ao terreno do Salgueiros selar a conquista do campeonato de 1999/00, acabando com a então mais prolongada seca da história do clube. Um dos autores dos golos da histórica partida foi Aldo Duscher, que em conversa com a Tribuna Expresso revela os segredos daquele triunfo, como o “alívio” da vitória ou o banho que se deu a Roquete e Luís Duque
O adeus aos 18 anos de jejum do Sporting contado por Duscher: “Foi um alívio enorme, o fim de um trauma”

Pedro Barata

Jornalista

Aldo Pedro Duscher era um adolescente quando, em 1998, assinou pelo Sporting. Vinha da Argentina rotulado de jovem promessa, um dos muitos pibes que sonham chegar à elite provenientes de um país louco pela bola. Não obstante a tenra idade, o médio rapidamente se apercebeu da “pressão enorme” que rodeava os leões, da “frustração existente” que se gerava porque “estava-se sempre a tentar e não se conseguia”.

“Não se conseguia” o quê? O título de campeão nacional, que desde 1982 escapava. “Quando pisei Portugal pela primeira vez, senti logo o desejo enorme de quebrar o jejum, essa obsessão”, recorda, à Tribuna Expresso, Duscher, hoje um ex-futebolista a tentar iniciar uma vida como técnico em Madrid, onde vive há alguns anos.

A 16.ª liga fora pintada de verde e branco em 1981/82 e, desde então, havia uma longa seca. Em 1998/99, a primeira temporada de Duscher em Portugal, o FC Porto selou o pentacampeonato, feito com duplos contornos inéditos: jamais uma equipa vencera cinco campeonatos seguidos e nunca o Sporting estivera tanto tempo sem triunfar na competição da regularidade.

Foi com este peso que os verde e brancos começaram 1999/00. Para o banco, chegou Giuseppe Materazzi, mas só durou seis jogos. Augusto Inácio substituiu o italiano e, “pouco a pouco, a equipa foi-se encontrando, mostrou um coração enorme e, na segunda volta, ganhou muita confiança e começou a jogar muito bem”, narra Duscher, que fez 62 encontros nas duas campanhas em que esteve em Portugal.

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