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Bruno de Carvalho: “Isto é um caso de polícia. É claro que vamos estar no Jamor, embora haja muita gente que não queira isto”

Bruno de Carvalho: “Isto é um caso de polícia. É claro que vamos estar no Jamor, embora haja muita gente que não queira isto”
MANUEL DE ALMEIDA

Presidente do Sporting, em declarações à Sporting TV, na terça-feira à noite, sobre os incidentes em Alcochete

Expresso

Bruno de Carvalho falou à SportingTV sobre a invasão de um grupo de adeptos encapuzados em Alcochete que resultou numa série de agressões a jogadores e técnicos. O presidente do Sporting disse que este era um caso de polícia e não um caso desportivo, que a equipa se apresentará para disputar a final da Taça de Portugal no domingo, e rejeitou culpas: “Este não é o meu modus operandi”.

Por outro lado, pediu calma aos adeptos do Sporting, garantiu que isto era uma manobra da comunicação social para atacar a direção.

Foi um dia relativamente difícil desde a manhã. Isto é um ato criminoso. A polícia tem cá estado desde o primeiro momento. Vamos aguardar e tomar as nossas medidas. Os jogadores, como é lógico, num primeiro momento, estão em estado de choque. Todos nós estaríamos, não é? Temos famílias. Claro que vamos estar no Jamor, embora haja muita gente que não queira isto. Agora, porque é que isto aconteceu? Já ouvi teorias mirabolantes: que este é o meu modus operandi porque não deixo falar quem quer falar mal. Isso é falso. O meu modus operandi não é, de certeza, ver atletas e staff serem agredidos. Estamos a quatro dias da final. A seguir é o final da época. Que interesse teria a direção do Sporting numa situação dessas? Vamos averiguar o que aconteceu em relação à segurança. Mas isto é o mesmo do que dizer que, depois da assobiadela em Alvalade, eu iria ter uma espera à porta de minha casa. Isto é de condenar sempre. Garantidamente que nós vamos estar atentos a quem fez estes atos e vamos agir em conformidade - caso sejam adeptos do clube. As pessoas estão a transformar isto num caso desportivo, mas é um caso de polícia. Quero que o universo sportinguista mantenha a sua calma. Isto é um ataque à direção, desde uma suspensão [treinador] que não era, de corrupção no andebol. Os sportinguistas têm que decidir se querem ou não continuar com esta direção.

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